segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Equilíbrio

Dois extremos.

Fazer, estar, se envolver, fazer.

Não fazer, se distanciar, ficar de fora, não fazer.

Nesse tempo em que estamos vivendo, esse é o maior risco para a igreja, e quando falo igreja, falo do corpo de cristo, falo de nós.

São muitas as possibilidades.

Tem muita coisa pra se fazer, em qualquer comunidade onde irmãos em Cristo se reúnem.

Missões, ações sociais, música, orfanatos, asilos, presídios, hospitais, enfim, uma infinidade de opções.

A isso damos o nome de ministério.

É só a pessoa chegar, e se quiser, acha o que fazer.

É assim.

E também existe o outro lado da moeda.

Gente que não quer se envolver, por “ene” motivos.

Decepções por onde passou, expectativas não correspondidas e por ai vai.

Mas o que me chama a atenção é algo que pode acontecer e, acreditem, acontece.

Os ministérios tomam o lugar de Jesus.

Talvez possamos chamar à isto de Idolatria Ministerial.

Se idolatria é tudo o que toma o lugar de Jesus em meu coração, então pode ser definido assim.

É extremamente importante trabalharmos para o Reino, sem dúvida.

Mas quando esse trabalho para o Reino toma o lugar de  Deus, toma meu tempo com Ele, algo está errado.

E em contra partida, quando meu tempo para Deus é escasso por minha desistência pelo Reino Dele, também é desastroso.

Então, onde está o equilíbrio?

O equilíbrio está em se relacionar com Jesus como pessoa, e não como religião.

Está em colocar esse relacionamento como prioridade.

A primazia deve ser Ele, sempre.

O mais importante em ser cristão é Cristo, é a pessoa Dele.

O centro é Ele.

Os ministérios são importantes? É claro que são, mas não mais do que Jesus.

Fazer para o Reino é importante? Com certeza que sim, mas não mais que o Rei do Reino.

Dois extremos.

Em qual deles você está?

Equilíbrio.

Pense nisso.

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