quarta-feira, 29 de junho de 2011

O que importa é o final

Dois homens.

Duas historias.

Vidas opostas.

Realidades distantes.

Um, em meio ao luxo, vivia regaladamente, sem falta de nada.

Aparentemente.

O outro, vagava pelas ruas se arrastando atrás de migalhas, miserável.

Aparentemente.

Um dia, a sentença que pesa sobre todos chegou para ambos.

Então, o que aparentemente era real, se torna o inimaginável.

Um, que tinha tudo, que dormia quentinho no inverno, que era refrescado por serviçais no verão, sem se importar com a dor alheia, que achava que a vida era pra ser curtida sem preocupação, sem culpas pela desgraça dos outros, de repente,  num abrir e fechar de olhos, se vê diante da eternidade.

Separado de Deus.

O outro, que não tinha nada, que dormia ao relento no inverno, que era humilhado nas ruas por aqueles semelhantes que mais pareciam animais cruéis, que comia do que caía das mesas dos outros, de repente, num abrir e fechar de olhos, se vê diante da eternidade.

Nos braços do Senhor.

O que importa realmente, não é o tanto que se tem, mas o que se faz com o que se tem.

Sendo rico ou não, a vida só vale a pena quando é vivida na perspectiva do Reino de Deus.

Só vale a pena quando se entende que o evangelho é mais do que palavras bonitas, mas acima de tudo é um novo padrão de vida.

Padrão este que vai contra tudo o que se chama de normal, de comum, de visível, de palpável.

Viver o evangelho pleno é mais que acreditar que tudo pode mudar pela Palavra, mas que vai mudar pela Palavra.

Dois homens.

Duas historias.

Vidas opostas.

Realidades distantes.

Aparentemente.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Quase Nunca

Faz tempo, muito tempo.

Quase quatro décadas.

Nem se lembra mais o que é andar.

Sem ajuda então, a vida se tornou um fardo.

Centenas, talvez milhares na mesma condição.

Quase uma loteria.

A água agitada da esperança, que logo vai embora na impossibilidade de chegar no tanque.

O cansaço fala alto.

Marcas deixadas pela magoa, pela rejeição, pelo tempo.

Tempo inimigo da cura, que nunca chega.

Mas aquele dia seria diferente.

O Autor da Vida estava passando por ali.

Mas o coração marcado impede por um momento que se dê a resposta obvia a pergunta do Mestre.

A desesperança quase cala o milagre.

Mas não dessa vez.

Jesus estava lá.

E com Ele a cura.

O Perdão.

A Paz.

A Esperança.

“Levanta-te, toma o teu leito e anda”.



segunda-feira, 27 de junho de 2011

Duas Túnicas

Teoria.

Conforme a oratória, pode levar às lágrimas.

Palavras carregadas de emoção que fazem até o mais frio ser humano refletir.

Porém, mais útil que apenas reflexão, é o desembocar para prática.

A Bíblia, principalmente no Novo Testamento, é repleta de textos que falam sobre um tema específico: Uns aos outros.

Tema que incomoda.

Incomoda porque fala em sair da zona de conforto.

Incomoda porque  implica em mudar de atitude.

Incomoda porque mexe com a estrutura de quem não vive o que a palavra diz pra viver.

Perdoar, amar, suportar, ensinar, admoestar, entre outros verbos que denotam atitude, são mencionados como prática de quem professa a fé cristã.

Perdoar quem machucou.

Amar quem não amou.

Suportar o insuportável.

Ensinar o teimoso.

Admoestar o reincidente.

Essa é a prática.

Mas porque a prática se torna difícil?

Se levarmos o tema para o material então... A coisa fica mais séria ainda, pois fala de bolso, de bens, de servir, de repartir, de dividir.

Mas como uma coisa está diretamente ligada a outra, e o maior mandamento é amarmos uns aos outros, se realmente amassemos uns aos outros, dividir, repartir, servir, seria prática comum em nosso meio.

Levar Jesus a sério, é o seguinte: Se você tem duas túnicas, reparta com quem não tem nenhuma.

E duas túnicas pode ser traduzida da seguinte forma: Carro, terreno, casa, roupa, sapato, comida, e por ai vai.

Talvez, você possa estar lendo esse texto e pensando “esse cara ta louco”.

Mas loucura maior, é conhecer a Palavra de Deus e não praticá-la.

Não somos do mundo, mas estamos nele.

Escreveremos nossa historia como quem viveu pra fazer a diferença, ou seremos mais um que aparentemente viveu, mas que na verdade se arrastou na existência, preocupado apenas em ajuntar, egoisticamente, para si mesmo, sem amor, sem afeição, sem próximo?

Uns aos outros.

Pense nisso.

Viva isso.

Ouvir ou Ver

“Meus ouvidos já tinham ouvido a teu respeito, mas agora os meus olhos te viram.” (Livro de Jó, cap 42:5)

Vivemos num país cristão.

Talvez, se perguntarmos  sobre Jesus Cristo em nossa rua, no elevador, no restaurante onde almoçamos, no metrô, provavelmente todas as pessoas diram conhecer Jesus

Mas, o que realmente é conhecer à Jesus Cristo?

Trazendo pra realidade comum, conhecer alguém é conviver, caminhar com essa pessoa, é como o dito popular: “comer um quilo de sal”.

Então, partindo desse princípio, conhecer leva tempo, custa tempo.

E se esse é o principio, em relação a Jesus não pode ser diferente.

Pra conhecermos alguém, alguns passos são necessários.

Quando queremos conhecer alguém, primeiro nos aproximamos, depois, de alguma forma, puxamos uma conversa, nos apresentamos, trocamos telefones, e-mails, e naturamente a relação vai se firmando.

Então o tempo vai dizer se ouve progresso ou não, e isso depende de nós.

Se quisermos conhecer Jesus, precisamos nos aproximar Dele.

Nos apresentarmos à Ele.

Conversar com Ele.

Ouvir o que Ele tem a nos dizer também.

É um relacionamento pessoal.

Com uma diferença apenas: é um relacionamento que define a eternidade.

Conforme o texto de Jó, é necessário conhecer à Deus, não apenas de ouvir sobre Ele, mas de vê-lo, de caminhar com Ele.

E como sempre, a decisão é nossa.

Ou ficamos na superficialidade, ou nos aprofundamos em conhecer à Jesus Cristo.

Jesus Cristo é uma pessoa.

E com pessoas, nós temos relacionamento.

É isso.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Essa é a ordem

Submeter-se pra resistir.

Essa é a ordem.

Inverte-la é pedir pra começar perdendo a luta.

A Palavra de Deus nos diz na Epístola do Apóstolo Tiago, para nos submetermos a Deus, e depois resistir ao diabo.

Querer caminhar na direção contraria, é suicídio.

Satanás é milenar.

Conhece a Palavra de cor e salteado.

Naturalmente é impossível resisti-lo.

Resistir, obviamente, não é lutar contra ele, não é sequer chegar a este ponto.

Submissão fala de total entrega à Deus.

Sem reservas, sem concessões.

Fala de abrir mão de qualquer coisa que limite o relacionamento verdadeiro, irrestrito, com o Senhor Jesus.

Daí sim, pode-se seguramente resistir ao inimigo.

Mas isso só acontece quando se entende essa ordem.

Submissão, depois resistência.

Quer ter êxito nessa luta?

Quer ver o inimigo fugindo?

Submissão.

Resistência.

Essa é a ordem.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Sementes

Sementes.

Quer queiramos ou não, às plantamos todos os dias.

Sempre.

Sementes de vários tipos e tamanhos.

Sementes de frutos doces, outras de frutos azedos, outras ainda de frutos amargos.

E como tudo o que se planta colhe, um dia chegará o tempo, o dia da colheita.

E nesse dia, saberemos se o que plantamos foram sementes de frutos bons ou ruins.

Num mundo de tantas diferenças, diferenças sociais, ideológicas, de crenças tão diversas, de pobrezas extremas e riquezas exageradas, as sementes podem fazer toda a diferença.

Lendo o livro 40 Dias de Rendição, do Carlito Paes, me vi diante de uma frase impactante: “Em algum momento da historia, alguém deixou de amar...”.

Alguém deixou de plantar sementes de amor, e plantou qualquer outra semente no lugar.

Alguém deixou que sementes de misericórdia, perdão, paciência, paz, amabilidade, fraternidade, se estragassem nos celeiros da vida.

Mas nunca é tarde pra repensar, reavaliar, e tomar atitudes que podem mudar a vida de muita gente, inclusive da nossa, pois somos os primeiros a colher os frutos do que plantamos.

A escolha é nossa.

E lembre-se.

O que plantamos, colhemos.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Divisor de Águas

Jesus Cristo.

Divisor de águas da História.

Antes Dele era a promessa, depois Dele, o cumprimento.

Jesus Cristo.

Esperado por milênios.

Profetas previram seu nascimento, sua chegada.

O Messias, O Salvador da humanidade.

Sobre Ele, o peso de pagar o preço do meu e do seu pecado.

Viveu pra morrer.

Morreu pra ressuscitar.

Ressuscitou pra provar que a morte foi vencida.

Vive e Reina para todo sempre.

Promete à todo aquele que crer Nele, vida eterna.

Jesus Cristo, o Filho de Deus.

Ontem, hoje e sempre, Salvador.

Ontem, hoje e sempre, Senhor.

Aleluia.

Escolhas

Nasceu com uma promessa.

Separado para O Senhor.

Força pura, Divina, invencível.

Cresceu como príncipe, cheio de sonhos.

Sabia da sua responsabilidade.

Mas a fraqueza falou mais forte.

Força destruidora, avassaladora, implacável.

Por tantas vezes, venceu guerras sozinho.

Dominando feras indomáveis, matando leões.

Mas o maior inimigo estava dentro, escondido, pronto para atacar.

E atacou.

Atacou em forma de beleza, de sutileza, de malignidade.

Palavras persuasivas, cheias de sensualidade, cheias de mentira.

O segredo, antes guardado a sete chaves, agora é conhecido pelo inimigo.

E vem a queda.

E a queda foi grande.

Sem saber que estava sozinho, a promessa se fora e a força também.

E o amor?

Onde estava o amor?

Foi embora junto com a força, junto com o segredo.

Perdeu a visão, perdeu a promessa, perdeu a vida.

Triste história.

Verdadeira história...

Não perca a visão.

Ela pode te custar a Vida.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Ame

Amor.

Sentimento tão celebrado, mas pouco conhecido.

Nos materiais de publicidade e propaganda, é o argumento mais usado pra vender produtos.

Tantas vezes confundido com a paixão, o amor é completamente diferente, é o oposto.

Na língua grega, a palavra amor é descrita de quatro formas distintas:

Philis, que é o amor entre amigos;
Storgé, que fala de amor entre familiares;
Eros, que é o amor de atração física, sexual;
Ágape, que é o amor altruísta, acima do natural, e no Novo Testamento, é atribuída ao amor de Deus (I João 4:8)

Vendo por esse prisma, muda a forma de pensar sobre o amor.

Por isso, quando lemos em I Coríntios 13, nos deparamos com um crivo altíssimo sobre o que é o verdadeiro amor.

Quantos de nós, dizemos pra alguém, de forma até leviana, “eu te amo”, sem perceber que o amor, o verdadeiro amor, é mais do que um simples verbalizar.

Falar de amor num mundo tão decadente, tão avesso ao verdadeiro sentido do amor, pode parecer antiquado, arcaico.

Mas é o que o mundo mais precisa hoje e sempre.

Precisa de amor.

Mas não daquele amor que descreve apenas sexo, como se as pessoas não valessem nada, como se o que importasse é o momento, o clima, a pele.

O mundo precisa do amor Storgé, precisa das famílias sendo famílias de novo.

O mundo precisa do amor Philis, quando amigos são amigos até o fim.

Precisa do amor Eros, da forma pura, linda, como foi criado pra ser.

E acima de todos estes, precisa do amor Ágape, o amor da volta à Deus, ao principio de tudo.

A escolha é nossa, afinal, amor não é apenas sentimento, mas é também escolha.

Quer fazer seu mundo diferente?

Ame.

Ame intensamente em cada um dos tipos de amor.

Mas ame como você foi concebido para amar.

Comece pelo Ágape, comece em Deus, comece para Deus

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Paz No Medo

Jesus bradou em alta voz: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”. Tendo dito isso, expirou. (Evangelho de Lucas, cap. 23:46).

O Mestre está morto.

Os discípulos, conforme relatos bíblicos se viram sozinhos, e estavam com medo.

Como seria a vida dali para frente, era a pergunta que  não queria calar.

De repente, a morte mais uma vez separava amigos, sepultava sonhos, deixava um rastro de dor e lágrimas.

A segurança nas palavras de amor, nos gestos de misericórdia, no olhar de compaixão, agora seriam só lembranças.

Mas, Ele havia prometido que ressuscitaria, que a morte não teria poder de detê-lo.

Ele havia dito que jamais os abandonaria, jamais os deixaria.

Então...

Ao cair da tarde daquele primeiro dia da semana, estando os discípulos reunidos a portas trancadas, por medo dos judeus, Jesus entrou, Pôs-se no meio deles e disse: “Paz seja com vocês!”.

O que te aflige?

O que deixa você com medo?

Quais são suas dores?

A promessa foi cumprida, Jesus esta vivo.

Hoje, agora, Ele esta vivo, basta somente você crer.

Os discípulos também tiveram medo, também choraram.

Mas eles creram na paz que Jesus ofereceu, e oferece hoje, a todo que Nele crer.

Ele é a Paz, a Vida, a Esperança.

Creia nisso você também, e entregue a Ele suas dores, magoas, anseios, tristezas, sonhos.

Ele te dá paz, hoje, agora.

E para todo sempre.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Celebração

Celebração.

Festa.

Sorrisos.

Alegria.

Ajuntamentos com hora marcada pra começar, mas não acabar.

Presentes, comidas preparadas pra satisfazer aos amigos, convidados ilustres.

Lugares escolhidos a dedo pra este momento único, inesquecível.

Fotos e mais fotos, vídeos pra eternizar.

Mas, e quando nos reunimos no ajuntamento dos santos?

Temos esta mesma alegria, este mesmo desejo de celebrar?

Ficamos alegres em poder estar com os amigos e irmãos, pra celebrar a festa ao Senhor?

Nossos ajuntamentos têm hora pra começar, mas não para acabar?

Ou ficamos olhando o relógio, desesperados pra ir embora, ver a programação das 22:00?

É isso que chamamos de celebração ao Senhor?

Será que nossas festas, ou cultos, realmente são para o Senhor?

Ou fazemos pra nós mesmos?

Se não se cantar a música “tal”, vamos embora com cara de desagrado?

Se quem ministra não é o fulano de tal, ficamos pensando em tudo, menos em adorar, celebrar a Deus?

Se a Igreja entendesse que a celebração, a festa, o culto, é feito pra o Senhor Jesus, talvez se comportaria como quando vai a uma festa de um grande amigo: faria de tudo pra agradar o  amigo, desde a presença até presente.

Nunca se esqueça disso: O culto, a festa, a celebração, É PARA O SENHOR JESUS, sempre.

Por isso, da próxima vez que você for a um culto à Deus, vá com o sentimento de entregar a Ele seu melhor presente, seu melhor sorriso, sua melhor canção.

Tudo é para o Senhor.

Então, celebre à Ele.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Intensidade

“Ame o Senhor, o seu Deus de todo seu coração, de toda sua alma, de todo seu entendimento e de todas as suas forças”. Evangelho de Marcos cap 12:30


Esse texto fala de intensidade.

Intensidade é algo que vai além do normal, do comum.

É alcançar o alvo custe o que custar.

Não importa o clima, o tempo, a hora.

Agora, falando honestamente.

Se as pessoas que se chamam pelo Nome do Senhor realmente colocassem com intensidade o coração, a alma, o entendimento e as forças em Deus, como colocam pra realizar outras coisas, coisas fúteis, passageiras, finitas, já teriam mudado o mundo.

O evangelho já teria sido pregado à todas as nações.

As injustiças, a fome, a miséria, as diferenças, mesmo entre os irmãos de fé, já teriam sido dizimadas.

Pessoas que correm atrás das riquezas, de prazeres efêmeros, das conquistas terrenas, baratas, visíveis.

Como dizia o velho Salomão, do alto de suas conquistas: “tudo é vaidade, é correr atrás do vento”.

Como diz  o Senhor Jesus Cristo, goste você ou não: “Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração”. Evangelho de Mateus, cap. 6:21

Onde esta o seu amor, seu coração, sua alma, seu entendimento e as suas forças?



sexta-feira, 10 de junho de 2011

Cristão

Cristão.

Tem a honra de ser chamado assim, pois sabe em Quem é conforme e semelhante.

Cristão.

Num mundo onde valores distorcidos são cada vez mais aceitos como normais, rema contra a maré e luta pela verdade contida na Palavra que crê pela fé.

Remanescente, não se dobra diante da massa que insiste em se tornar mundo.

Cristão.

Sabe que o ser como seu Mestre custa abrir mão de tudo, mas sem deixar de expressar o amor e a graça que o Nome carrega.

Cristão.

Séculos se passaram, e vidas se foram levando essa marca no espírito, na alma, no corpo.

No espírito, pela regeneração operada pela Cruz.

Na alma, pela transformação alcançada pela graça.

No corpo, pelas marcas causadas por perseguições, martírios e morte.

Cristão.

Pela Cruz, na ressurreição, em vida eterna.

terça-feira, 7 de junho de 2011

"... e o mar já não existia"

“... e o mar já não existia”. Apocalipse 21:1b

O Apóstolo João, o velho apóstolo, preso em uma ilha.

O último dos que haviam andado com Jesus Cristo.

Todos os outros já tinham morrido.

Mortes violentas.

Irmãos de fé que se foram, martirizados em nome e por amor ao Mestre.

Preso, ele tem visões do fim dos tempos, e no final das revelações, ele não vê mais o mar.

O mar que representava a separação da terra, dos crentes da Ásia Menor, dos irmãos que resistiam as perseguições por amor ao Senhor.

“e o mar já não existia” fala da liberdade, da recompensa por amar a Deus, por crer em Jesus Cristo.

“e o mar já não existia” lembra ao velho Apóstolo de que a promessa de estar com o Senhor Jesus Cristo, era só uma questão de tempo.

“e o mar já não existia”, nos dá a esperança de que um dia, muito em breve, já não haverá mais dores, tristezas, amarguras, pecado, morte.

Este mar de separação está com os dias contados, desde a eternidade.

Para os que crêem, para os que esperam no Senhor, para os que aguardam a Sua vinda ansiosamente, a visão de João é maravilhosa, reconfortadora, celestial.

“... e o mar já não existia”.

Aleluia.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Não está à venda

“A graça seja com todos os que amam a nosso Senhor Jesus Cristo com amor incorruptível”. Carta do Apóstolo Paulo aos irmãos da Igreja em Éfeso, cap 6:24

Amor incorruptível.

Incorruptível, no dicionário, significa “aquele que é incapaz de se deixar corromper ou subornar”.

Mas qual o motivo de Paulo terminar uma carta dessa forma?

O que, aos olhos do Apóstolo, poderia corromper o amor?

Paulo, nesta ocasião estava preso ( Efésios 6:19-20).

Acorrentado.

Vivia sob constante pressão, por pregar o evangelho, o verdadeiro evangelho.

Sabia que seu tempo estava chegando ao fim aqui na terra, e que era necessário deixar um legado de discípulos que compreendiam o que era ser realmente cristãos.

Amor incorruptível.

Quantos de nós, hoje, continuaríamos a professar nossa fé, presos, literalmente presos?

Quantos de nós não corromperíamos nosso amor pelo Senhor?

Em tempos de um evangelho distorcido, vendido, que o significado de “boas novas” passou a ser “boa vida”(nada contra a boa vida, desde que ela seja pra investimento no Reino de Deus), o amor pode facilmente se corromper.

Por isso Paulo deseja a graça, o favor imerecido, a segunda chance de Deus, para todo aquele que ama com amor incorruptível, a todo o que o amor não esta à venda, pois não existe preço que possa pagar o que já foi pago, eternamente pago, sem trocas, sem barganhas.

Amor incorruptível.

Que este seja nosso amor pelo Senhor Jesus Cristo, e que a Sua graça nos alcance, sempre.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Vida e Morte

Vida.

Morte.

A única certeza do ser humano é esta: vida e morte

Mas a pergunta é: Como você trata estas duas questões?

Uns pensam na vida como algo tipo “deixe a vida me levar, vida leva eu”, e outros, também inconsequentemente, pensam “morreu acabou”.

Mas não é tão simples assim, creia você ou não.

Pensar na vida e na morte desta forma é no mínimo, uma operação de risco, muito pior do que aplicar na bolsa de valores e perder tudo o que se tem.

Lidar com assuntos eternos como se fossem passageiros, é insanidade, é loucura.

Pensar que você nasceu e, “tudo bem , já que estou aqui, vamos ver no que dá”, é como achar que alguém deu corda no mundo e foi embora.

Mas não é assim, não foi planejado assim, não foi criado assim.

Deus criou o homem pra ter prazer em tudo o que Ele criou.

O livro de Gênesis, nos primeiros capítulos, mostra um Deus amoroso, criando tudo para o deleite do homem.

Daí eu te pergunto: em que você e eu somos diferentes do Adão e da Eva?

A cobiça, a desobediência, os “e daí?”, nossa insistente capacidade em destruir tudo, é como se falássemos pra Deus: “Eu não pedi pra nascer, agora me agüenta”.

É irresponsável lidar com estas questões como se fossem normais, pois não são.

Vivemos num tempo onde a malignidade do homem é latente.

A corrupção, as guerras, a ganância, tudo de forma multiplicada, nos deixa sufocados.

Crianças sendo abusadas, abortos, bebês na lata do lixo, jogados em córregos, a vida como que não valesse nada pode ser visto como normal?

Não, não pode.

E o homem ainda tem coragem de culpar a Deus?

Ah, mas foi exatamente isto que ele fez lá no Jardim do Éden.

Culpou a Deus pela mulher, e a mulher culpou a Deus pela serpente.

Mas você pode estar se perguntando, o que isto tem a ver com vida e morte?

Tem tudo a ver.

Crer que existe um Deus soberano, e que eu, no meu estado caído, corrompido, preciso de um Salvador, define minha eternidade, e a partir do momento que eu nasci, e isto fala de vida, estou caminhando para a morte.

Por isso, todos nós, um dia, querendo ou não, crendo ou não, estaremos diante da eternidade,e então, viveremos pra sempre com o Senhor, ou não.

E isto depende diretamente de como encaramos nossa vida.

Como um acidente, ou como um propósito.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Degraus

Degraus.

Podem levar para cima.

Mas também levar para baixo.

Depende de em que direção se está indo na escada.

Na vida, degraus falam de alcançar objetivos, metas.

Mas quando se  esta descendo, falam de perdas, de reveses.

A história mostra exemplos de pessoas que tiveram que perder para ganhar.

Atletas, construtores, inventores, empresários.

Enfim, sempre existe um exemplo.

Mas o mais forte de todos, o mais expressivo, o divisor de águas na história da humanidade, é Jesus Cristo.

Paulo, o apóstolo, escrevendo a carta aos Filipenses, fala exatamente o que Jesus deixou pra trás.

Lendo o capitulo 2:5-8, vemos o que realmente é perder algo.

Ser Deus e morrer numa cruz.

Mas é importante acompanhar o processo: Sendo Deus, não se considera Deus, não se apega a isto; esvazia-se e toma a forma de homem, assim, como eu e você. Então humilha-se a si mesmo, como se não bastasse ser como homem, e escolhe a morte, isto mesmo, escolhe, e da pior forma que a história já conheceu. A cruz.

Mas o resultado desta perda, da descida nesses degraus, é a exaltação, a glória, o Nome que está acima de todo Nome.

O direito comprado com sangue, pra ser Senhor de todo aquele que crer Nele.

Na vida, sempre vão existir escadas e degraus.

Mas, se Jesus é o Senhor da sua vida, tenha certeza que Ele, que conhece bem esses degraus, estará sempre com você, seja subindo, seja descendo.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Gambiarra

Conectar-se.

Estar ligado.

Só existem duas tomadas no mundo espiritual.

Uma que te liga em Deus.

Outra que te liga às trevas.

E, como no mundo físico, é impossível conectar-se a duas ao mesmo tempo.

A não ser que se façam gambiarras, que no fim das contas, acaba esquentando os fios, e termina cheirando queimado.

Em Romanos, no capitulo 12,  Paulo nos fala pra não nos conformarmos com este mundo, isto é, não tomar a forma, os costumes, o jeito, o sistema.

Lendo o livro dos Atos dos Apóstolos, é fácil saber porque a sombra do Pedro curava, porque eles eram desprendidos das coisas materiais, porque ouviam claramente o Espírito Santo, porque não se importavam com os sofrimentos.

Eles estavam ligados em Deus.

Em Deus.

Canais livres para o agir do Espírito Santo.

Totalmente conectados com o Céu.

Não dependiam do marketing, pois eram cheios do poder do Espírito Santo.

Não precisavam de esquemas políticos, de alianças com o sistema, pois a aliança deles era com Deus.

Não se vendiam, pois sabiam o preço pago por eles na cruz.

E  por falar em cruz, ela era o centro da pregação, o motivo da adoração, o caminho da ressurreição.

É por isso que o livro dos Atos dos Apóstolos parece tão distante de nós.

Eles estavam ligados na tomada certa.

E sem gambiarras.