Sobras

O que você tem de Deus, é o que Ele tem de você.

Quanto mais próximo se está Dele, mais Ele vai estar próximo também.

Essa é a lógica.

Quando você precisa de combustível para abastecer seu carro ou moto, vai ao posto de combustíveis ou vai ao açougue da esquina?

Sabe, isso parece chover no molhado, e pode até ser, mas é a mais pura realidade.

Tenho visto manifestações nas redes sociais no que diz respeito à mídia atual, só para citar um exemplo.

Gente que se distanciou da TV, por entender que hoje, pouco, mas muito pouco mesmo do que se vê nela, é de algum proveito.

Ou pessoas que se viram escravas da internet, e resolveram dosar as idas a rede.

Se eu quero Deus na minha vida, eu vou ter que abrir mão de alguma coisa para que possa ter tempo para Ele.

É assim.

De outro jeito não dá.

Vejo que hoje, a disputa por nós é acirrada.

E quando digo nós, falo daquilo que vai definir toda a nossa eternidade.

Falo da nossa alma.

Se formos colocar na ponta do lápis todos os nossos compromissos profissionais, sociais ou até mesmo ministeriais (pois pode-se estar envolvido em ministérios e ainda assim estar longe de Deus) veremos que quase nada vai sobrar de tempo.

Sobrar.

É disso que estou falando.

Das sobras.

É no gargalo que percebo que sequer agradeci a Deus pelo dia.

Gente que se levanta e corre para a net.

Liga o iphone e se conecta imediatamente à rede para verificar os e-mails, o facebook e afins.

Ou pega o jornal debaixo da porta e vai se interar sobre as atualidades.

Na correria de acordar, dar café aos filhos e levá-los para a escola, limpar a casa ou administrar quem limpa, o tempo vai ficando escasso e a distancia do Senhor vai aumentando.

Será que o Senhor merece isso da gente?

As sobras?

Se Ele ofereceu o que tinha de melhor, a primazia, o primeiro fruto, dando exemplo de como deve ser, o que temos feito para retribuir?

Você tem de Deus o que Ele tem de você.

Pense nisso.

Somente as Escrituras

Nada além das Escrituras.

Deve ser essa nossa postura diária diante das muitas vozes que gritam ao nosso redor.

Tudo, absolutamente tudo o que Deus quis que fosse dado a nós como revelação, caminho e direção, estão contidos nelas.

Talvez muito do que se vê hoje, em todos os âmbitos da cristandade, deve-se ao fato da distancia que se guarda Dela.

O tempo que gastamos em tantas coisas, se fosse direcionado em parte para leitura e meditação da Palavra de Deus, faria de nós pessoas com os sentidos espirituais aguçados em relação às questões relacionadas a estar ou não em acordo com o que a Bíblia diz.

É triste e ao mesmo tempo assustador atestar isso.

E o que fazer, então?

A resposta é secularmente simples.

Sempre que as coisas estavam indo a pique, o Senhor contou com alguém disposto a pagar o preço do tempo com Ele.

Historicamente, homens como John Wycliffe, Lutero, João Calvino, John Knox, entre outros, foram para a Palavra em momentos de incerteza, crise e duvidas em relação ao que era e o que não era acordado com as Escrituras, e Nelas encontram respostas que nortearam colocaram a fé de volta em Jesus Cristo.

E todo avivamento também teve como precursor um sentimento de inconformismo com a realidade , fazendo com que as pessoas fossem buscar no Senhor e na Sua Palavra o meio para mudar suas histórias.

Por isso, é tempo de nós nos posicionarmos em relação a isto.

É tempo de termos tempo com Deus.

É tempo de voltarmos nossos corações ao Senhor, para que Ele cumpra em nós e através de nós Seus propósitos.

O Senhor pode contar com você?

Ah... O Homem

Arrogante.

O Homem é arrogante.

Descobriu o fogo, a roda, a pólvora, os motores a vapor, descobriu a eletricidade, as vacinas.

Descobriu como curar a maioria das doenças, como erradicar vírus, pragas, bactérias.

Descobriu como voar.

Lançou foguetes no espaço, foi a Lua.

Mas é arrogante.

É arrogante, pois acha e pensa que tudo o que é e faz é obra do acaso.

Ou é produto da inteligência e capacidade humana.

Acha-se bom demais para crer que existe um ser Maior, infinitamente maior do que ele, que controla tudo e tem a História nas mãos.

Tem dificuldade em aceitar que o bem mais precioso que existe, que é a vida, foge do seu controle (embora para muitos poderosos, a vida não valha nada).

Passa longe da ideia em creditar o universo conhecido e o desconhecido a Deus.

Arrogante.

Em sua prepotência, está acabando com o planeta.

Tudo por dinheiro, é a palavra de ordem, e o mais incoerente, contrastante e inaceitavelmente verdadeiro, é que por mais que se tenha lastros de bens, tudo se perde ao entrar na dimensão do eterno.

As descobertas, os achados, as peripécias espaciais, o brincar de ser deus, vão-se pelos vãos dos dedos, como areia.

Ah... O Homem.

Se o oxigênio deixasse de existir, em três ou quatro dias o cheiro de carne podre invadiria o espaço cósmico.

Então, quem é você, Homem, ante a Deus?

Nada.

Até que creia e aceite-o como Senhor.

Até que coloque tudo o que se é e faz nas mãos Dele.

Sem questionamentos, sem paradigmas, sem reservas.

Ai então, toda a arrogância torna-se agradecimento.

Toda a prepotência converte-se em dependência.

Toda descoberta é creditada em parceria com Eterno.

Toda a vida transforma-se em Vida.

De Verdade.

Ah... O Homem.

Um dia

Um dia, todas as lágrimas dos nossos olhos serão enxugadas.

Cada uma delas.

Um dia, não haverá mais dor.

Lembranças das tristezas, sequer passarão perto de nós.

Um dia, andaremos em ruas de ouro.

A lei da gravidade não existirá mais.

Fome e sede não terão espaço neste dia.

Medo, apreensão, angustia, serão coisa do passado.

Nesse dia, que será eterno, veremos face a face aquele que foi morto, mas ressuscitou.

Ouviremos da sua boca que somos bem vindos a morar com Ele para todo o sempre.

Faremos parte do maior banquete da história.

Estaremos lado a lado com anjos, arcanjos e querubins.

Da para imaginar?

Você e eu, juntos com o nosso Salvador?

Pois é assim que vai ser, as Escrituras nos garantem isso.

Hoje, separe alguns minutos do seu dia e agradeça a Deus por essa promessa maravilhosa.

Aqueça seu coração em meio a esse mundo gelado.

Peça ao senhor que te mantenha firme até aquele Dia.

O Dia em que Ele vai olhar nos seus olhos e vai dizer: “você venceu”.

Aleluia!!!

Nascer de novo

Um homem procura Jesus à noite.

Tem vergonha em ser visto com o Mestre.

Sua autoridade, seus títulos, impedem que ele tenha este encontro as claras.

Ele chega onde Jesus está, chama-o de Mestre, enfim, rasga a seda.

Mas o Senhor, que conhece a mente e as intenções do coração do homem, faz uma declaração que tem um efeito bombástico.

Ele diz que é necessário que o homem nasça de novo, se quiser ver o Reino de Deus.

E esse ver o Reino, implica não somente na eternidade, mas em experimentar aqui e agora as benesses advindas dessa experiência temporal, mas eterna.

E o homem não entende nada.

Fica nocauteado pela declaração.

Diz que é impossível que alguém sendo grande, volte ao ventre materno para o processo da gestação e nascimento.

E Jesus, mais uma vez surpreende.

Explica que esse novo nascimento se dá na dimensão do Espírito.

Quantos de nós nos aproximamos de Jesus como Nicodemos fez.

Somos como ele era.

Temos títulos, temos autoridade, somos formadores de opinião.

Mas a dificuldade em compreendermos a dimensão do Espírito é tremenda.

O nascer de novo fala em um despojamento de tudo.

Fala de um reconhecimento da soberania do Senhor, e da nossa condição de servos.

Fala de um abrir mão da humanidade caída e do abraçar da nova vida em Deus.

É jogar o orgulho e a vergonha fora, e assumir o Senhor como dono.

É aceitar o sacrifício Dele na cruz como definitivo e insubstituível.

Isso é nascer de novo.

O resto é lugar comum.

É isso.

GPS

Cada dia da nossa vida é um passo dado em direção a algum lugar, ou a lugar nenhum.

Isso vai depender da perspectiva que nós temos da caminhada.

Confiar na intuição pode ser fatal, assim como negligenciar os avisos e instruções das placas de sinalização.

É como ter um GPS, mas não acreditar que ele vai te fazer chegar ao destino certo.

Se eu quero ir para o litoral, por exemplo, devo registrar informações no GPS que me fará chegar à praia, não às montanhas.

Se eu quero chegar ao céu, devo seguir à Jesus, senão irei para qualquer outro lugar, menos ao céu.

É interessante que ir para o céu todos querem, mas seguir e servir a Jesus, ai é outra história.

E falar de céu hoje soa meio estranho, pois da forma que se tem conduzido o evangelho pela mídia em geral, o céu é aqui, logo, seguir Jesus pra quê?

Posso seguir por qualquer motivo, menos o de ir morar com Ele onde Ele mora.

Isso é no mínimo incoerente.

Logo, seguir a Jesus com outro objetivo é dar passos para chegar a lugar nenhum.

É como brincar de roda roda, aquela brincadeira que você segurava na mão do seu amiguinho e rodava até ficar tonto e cair.

Só que quando criança, a queda era de brincadeira, a gente levantava meio tonto ainda, mas a brincadeira continuava.

Hoje, não dá pra brincar.

Não dá pra achar que tudo vai terminar levantando meio tonto e a vida continua, não é assim.

Hoje, o que está em jogo é a eternidade com Cristo ou sem Ele.

E pra chegar lá com Ele, só existe uma forma, só tem um jeito.

É Te-lo com Senhor, como Dono, como Salvador.

Se não for assim, não vai adiantar colocar a culpa no GPS.

O verdadeiro milagre

Evangelho de Lucas, cap 17:11-19

Dez leprosos curados.

Curados de uma sentença de morte.

Curados da separação da família, dos amigos, da sociedade.

Mas o fato que chama a atenção é que dos dez, apenas um volta e agradece a Jesus pela cura.

Apenas um.

Apenas um coração demonstra gratidão, apenas um coração adora, apenas um.

E os outros nove curados?

A cura já lhes bastava, era somente o que eles queriam.

E nós, o que nos motiva a seguirmos Jesus?

É o que Ele pode dar, o que Ele pode fazer?

A porcentagem aqui é pequena diante do fato.

O milagre em si, não traduz a realidade da necessidade da alma do aflito.

O instantâneo é o que vale mais.

A experiência da cura sobrepuja a urgência de um relacionamento com Jesus.

Aí, o que fica, são meros expectadores a espera de algo que mudo apenas o exterior.

É isso o que fala o texto.

O corpo que perece ganha mais alguns anos de saúde física, e alma caída, continua no escuro da existência.

E finalmente, o que vale mesmo para o Senhor não é a cura, embora faça parte do processo.

O que vale para Ele é o coração que reconhece Nele, a cura que não é um fim em si mesmo.

Esse corpo mortal, por mais que demore, um dia vai perecer.

E o que vai ficar para a eternidade é a alma de cada um de nós.

Que nós possamos ter o mesmo coração do único que voltou, reconhecendo no Senhor, Aquele que pode sim curar o corpo, mas acima disso, pode dar a esperança de vida eterna para a alma.

É isso.

Conhecer ou saber?

“Ensina-nos a contar os nossos dias para que o nosso coração alcance sabedoria” (Salmos 90:12, de Moisés)

Contar os dias fala de fazer a vida valer a pena, de ser aproveitada da melhor maneira possível.

Aqui, Moisés ora ao Senhor e pede para ser ensinado.

Ter a humildade de reconhecer que o máximo que sabemos, e sendo otimistas em relação a isto, é quase nada, é o inicio do caminho em direção a sabedoria.

Sabedoria não é conhecimento.

Conhecimento se adquire estudando, pesquisando, vivendo no meio em que se deseja conhecer.

Sabedoria também não é astúcia, esperteza.

Passa longe dizer-se que alguém que amealhou bens e riquezas é sábio.

É comum ver pais ricos que perdem seus filhos, não para a morte, mas para o quintal do mundo, pois não tem sabedoria para administrar seu sucesso e sua família.

Também não é difícil ver famílias necessitadas na mesma situação, pois não conseguem conviver com a luta diária e dar amor aos entes queridos, tornando-se amargas pela realidade.

É aqui que a sabedoria faz toda a diferença.

A falta dela não escolhe raça, cor, crença, nível social, para mostrar que é desastroso viver afastado do ser sábio.

Ser ensinavel é compreender que quanto mais eu sei, mas eu necessito de sabedoria para saber que não sei.

Fazer a vida valer a pena, cada dia da vida, só é possível se estivermos de mãos dadas com a sabedoria.

Amar a esposa como parte mais frágil, não como coisa ou coisa nenhuma, ver os filhos como dádiva, não como encargo, administrar bem o seu dinheiro, por maior ou menor quantidade que se tenha dele, saber o momento certo de tomar as decisões por menores ou maiores que sejam as implicações, enfim, viver no sentido original da palavra.

Creio que o que mais necessitamos hoje, neste mundo feroz em que vivemos, é de sabedoria.

E só existe uma fonte que dispõe de sabedoria em abundancia.

Essa fonte é Deus, na Pessoa de Jesus Cristo.

Peça ao Senhor que de te sabedoria.

Faça como Moisés, tenha a humildade de se achegar a Deus e dizer que longe Dele, não há sabedoria.

E creia que Ele fará sua vida valer a pena. 

É o fim da picada

Produto de consumo.

Banalização do ser santo.

Lembrando que ser santo é ser separado.

Quando três pessoas fazem uso de uma canção outrora feita para adorar a Deus, tornando aquilo ridículo,  alvo de piada, e se não bastasse, são feitas fenômenos da noite para o dia, algo se perdeu no meio do caminho.

Perdeu-se a noção do que é mundo e do que é igreja.

Perdeu-se a noção o que é sagrado e do que é profano.

Perdeu-se a noção do que é ser instrumento de benção.

Perdeu-se o temor a Deus.

E quando você acha que já viu de tudo, uma gravadora ainda assina contrato com os “irmãos”.

Ai fica a pergunta: o que mais falta ser feito?

Onde está o censo do ridículo?

Sou músico “de igreja”, a 35 anos, isso mesmo, 35 anos, e estou assustado com o que tenho visto.

E já que eu comecei falar, vou até o fim.

Músicas que exaltam o homem, que só falam de vitória, de benção, de restituição, parece que somos daqui, que a eternidade é mentira, que nossa morada eterna é no Alphaville, que quanto mais eu me sentir melhor e abastado, mais abençoado eu sou.

Anátema.

Tudo é consumo, e o que era uma realidade apenas do meio secular, hoje invade sem dó nem piedade o meio cristão, mas especificamente a música.

Sinceramente, acho o fim da picada a apelação, e tudo pra vender.

Pois é só isso o que importa para os empresários envolvidos, gente sem comprometimento com a Palavra, com o evangelho.

Gente que só visa lucro, e descobriu que o gospel é pra tirar o pé da lama.

O modismo impera.

As letras são feitas sob encomenda, e feitas por compositores profissionais.

Ou você acha que os caras passam horas orando, buscando em Deus a inspiração para compor as letras e melodias?

O que vale mesmo é o que toca, o que as rádios e TVs bem pagas fazem muito bem, ou você também acha que tudo é a mão de Deus agindo em favor dos artistas e afins?

Me poupe se achar assim.

É mercado, e não passa disso.

Produto de consumo.

O que nos resta é esperar pra ver o que vem por ai.

Que venha a próxima atração do circo gospel.

Agora ou nunca

Ele sabia que precisava mudar.

A família, os criados, os animais, os bens, todos foram enviados adiante.

Agora era ele, um riacho e a noite escura.

Sabia que a mudança custaria algo, talvez caro, mas não importava.

Ele estava decidido, queria mudar.

Precisava disso mais que qualquer outra coisa em sua vida.

Já possuía muito, e do muito que possuía, nada fazia diferença se ele não experimentasse uma vida nova, de uma vez por todas.

Queria a transformação.

Sabia que algo aconteceria e aconteceu.

Um Homem, Deus manisfestado, luta com ele.

Insistentemente, compreendendo a Teofania, pede ao Homem mudança.

E é tocado por Deus.

Aquele que chegou perfeito aos olhos dos homens, sai perfeito aos olhos de Deus.

Mancando, mas mudado.

Pronto pra resolver o passado.

Pronto pra reescrever o agora.

Vida nova.

Esperança nova.

Nome novo.

Prevaleceu.

(Baseado em Gênesis, cap. 32:22-32)

Ou dentro, ou fora

Ele está batendo à porta.

Está clamando no deserto.

Nesse tempo de miríades de “estrelas”, não há espaço para Ele.

Vagarosamente, Ele foi sendo colocado para fora.

Imperceptivelmente, foi-se buscando outros senhores.

No anseio pelo novo, pensando que o que se tem como alicerce já não basta mais, formulas criadas por mentes humanas e carnais substituíram a Vida pela morte.

Jesus já não é mais suficiente.

Sabonetes, almofadas, sais, chapéus, meias, cálices, botijas, rosas, tudo se fazendo valer da suposta unção de Apóstolos e Bispos que levam até as ultimas conseqüências suas alucinações espirituais.

Gente que vai manipulando aqui e ali, até alcançar o objetivo.

Estou cansado disso tudo.

Sinceramente, sou do tempo em que quando alguém perguntava se você era cristão, não havia necessidade de explicações adicionais a respeito do que se via na TV ou ouvia no rádio.

O Evangelho verdadeiro não tem nada a ver com isso.

Ele é baseado na pessoa de Jesus Cristo.

Ele vê o próximo, alcança o próximo, da assistência ao próximo, tem uma palavra de consolo, mas também leva consigo a necessidade de arrependimento e conversão.

Esse é o verdadeiro Evangelho.

O que passar disso, é de procedência maligna.

O Evangelho genuíno não pede nada em troca.

Não negocia a fé em momento algum.

Não tem filhos prediletos.

Se Jesus é a pessoa principal e única, ele está dentro.

Se Ele não é, então está batendo à porta.

É isso.

Viver a vida

Quantas vezes você já ouviu alguém dizer: “Eu quero viver a vida”?

E sempre após esta declaração, segue-se uma seqüência de exemplos do que para aquela pessoa significa “viver a vida”.

Sexo desenfreado, álcool, drogas, “viver a vida” inconsequentemente.

E o mais interessante é que sempre, e digo isto com certeza, o que fica é frustração, vergonha, vazio não preenchido.

Viver a vida passa longe disso, muito longe, uma distância incomensurável.

Jamais alguém experimentará a verdadeira vida quando estes ingredientes estão arraigados no ser.

Jamais.

A Bíblia diz que a verdadeira Vida só é experimentada, só e vivida na pessoa de Jesus Cristo.

Não existe vida fora Dele.

Fora Dele, a fome é insaciável, a sede é insaciável.

Fora Dele, a vida parece vida, mas não é.

Fora Dele, não existimos.

Ele é o único capaz de preencher o vazio mais profundo que você ou eu possamos sentir.

Ele é o único que conhece cada milímetro da nossa vida.

Somente Ele sabe exatamente suprir cada uma das nossas necessidades.

Quer viver a vida?

Corre pra Jesus.

É isso.

Conversão

Que saudade!

Saudade da simplicidade.

Simplicidade do evangelho.

Evangelho simples.

Que saudade!

Saudade de ser, simplesmente ser.

O outro como alvo da salvação, como campo branco, pronto para a colheita.

Não colheita de valores terrenos, mas eternos.

Que saudade!

Saudade das celebrações ao Rei, não aos súditos.

O centro era o Salvador, sempre.

A Cruz, passagem obrigatória.

Que saudade!

Saudade do chamado para a santidade.

Do ser separado Nele, por Ele e para Ele.

Do ser diferente, de não se conformar.

Mas ainda há tempo.

Tempo de rever os valores e conceitos e dar meia volta.

Tempo de querer o simples de novo.

Tempo de acreditar que, mesmo diante de tantos absurdos, o Vento sopra, e quer dar a direção, quer corrigir o curso, quer levar de volta ao caminho do evangelho puro.

Mas que dá saudade, ah... dá.