quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Abrir mão

Tem que ter coragem.

Abrir mão de tudo.

Deixar o Reino, o Trono, a Glória.

Tem que ter coragem.

Num país cristão, e às vezes me pergunto se isso é bom ou ruim (pois se acostumar com Jesus é o começo do fim), corre-se o risco de não se importar mais com o que realmente importa.

O que Jesus fez foi tudo.

Ele fez tudo.

Veio nascer aqui, viver como nós.

E ao contrário do que se diz (para tornar conveniente o amor às coisas, interpretando textos fora do contexto), Jesus nasceu num curral, era de Nazaré, lugar em que a maioria dos que se dizem cristãos não comprariam um lote de jeito nenhum, pois não era um lugar dos melhores. Certa vez, perguntaram se poderia vir alguma coisa boa de lá.

Sabe, quanto mais leio a vida de Jesus, mais fico inconformado com a cara do ser cristão hoje.

Ser algo que não tem nada a ver o modelo original.

Jesus é o modelo original.

Não são instituições, nem lideres, nem idéias, nem novas visões.

Jesus é o modelo.

Ser cristão é fazer o que Ele faria.

É fazer o que Ele fez.

É, se preciso for, abrir mão dos títulos, dos bens, das honras, dos holofotes.

Tem que ter coragem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário