sexta-feira, 7 de outubro de 2011

E dai?

Li numa manchete de noticiário que “tal pessoa repete roupas”.

Absurdo.

Absurdo não a pessoa repetir a roupa, mas ver a que ponto chegamos.

Alguém noticiando que alguém repete roupas.

Enquanto muitas pessoas usam a mesma peça de roupa várias e várias e várias vezes, como se isso fosse algum tipo de anomalia, outras se preocupam em não repeti-las.

Mas a questão não é o repetir ou não qualquer coisa que se tenha ou use.

A questão é ver o quanto o ser humano esta pobre.

Não de dinheiro, porque a pobreza real é determinada por quem se é, e não pelo que se tem.

Está pobre de valores.

Está pobre de emoções.

Está pobre de coração.

Está pobre de Deus.

Pode ser um multimilionário ou ganhar salário mínimo, mas se a vida se resumir nessas futilidades, não tem valor nenhum.

Valor que é reconhecido na simplicidade de ser feliz com o que se possui, não com o que se é dono.

Se você não tem muito de tudo, seja feliz com o que você tem.

Se você tem muito de tudo, seja feliz da mesma forma.

Viva satisfeito, com alegria, com gratidão.

E se precisar repetir a roupa, repita.

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