sexta-feira, 29 de abril de 2011

Sal.

Implica em ser na medida, no ponto exato.

Interessante é que a Bíblia quando fala sobre tempero, ela usa o sal como exemplo.

Mas porque o sal?

Menos ou mais do que o necessário, estraga o prato.

Fora do ponto, é difícil engolir.

Ser sal, é ter a consciência de que o que passar disso é sobra. E ruim.

E o que ficou ruim, se não tiver jeito, se joga fora.

É o jeito.

Somos sal.

Sal da Terra.

Sal na Terra.

Como está o seu tempero?

Caso raro

Caso raro.

Goleiro que marca gol, músico que toca tudo, homem que consegue ao mesmo tempo acender o fogo, agitar a mamadeira, atender o celular e assistir tv.

Caso raro.

A realização plena só acontece quando estamos na hora e lugar certos.

Muitas situações seriam evitadas se isso fosse visto como prioridade.

Se posicionar no lugar certo, facilita o acerto, gera resultados positivos e evita dores desnecessárias.

A postura correta diante de situações adversas, é que revela quem realmente estendeu o propósito da vida.

Por isso, todos os dias, resolva se posicionar, não fique em cima do muro.

A decisão é sua.

Afinal de contas, o que passa disso, é caso raro

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Grito

Marginalizado no caminho.

Sem respostas, nenhuma resposta.

Escuridão, medo, vazio.

Tateando por tudo, dependendo de tudo.

Multidão, vozes, risos.

Alegria, euforia, luz.

Um grito abafado: “Misericórdia, tem misericórdia de mim.”

Outro grito, e mais outro, e outro.

A chance de mudar, de se levantar, de viver.

Silêncio, passos, a voz: “que queres que eu te faça?”

De repente, a luz, a cura, a vida.

Capa no chão, pulos de alegria.

Tudo novo.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Desacelerando

Você queria um dia de 34 horas, ou mais?

Não dá tempo de fazer tudo?

Será que seu tudo não é muito tudo?

Diminuir o ritmo, não é parar a música.

É apenas dar outra cadência, mais lenta.

Um dia, fazendo compras em um mercado, percebi que eu estava ficando estressado, inquieto.

E, como músico, prestei atenção à música que estava tocando na rádio do mercado, e notei que ela estava me acelerando, e muito.

Daí chamei o responsável pela rádio do mercado e pedi educadamente que ele mudasse o tipo de música, que colocasse uma música mais lenta, menos agressiva; expliquei que provavelmente os clientes, sem perceber, poderiam sentir a necessidade de sair logo do ambiente do mercado e deixar de comprar tudo o que precisassem e como conseqüência o mercado venderia menos, etc.

A música foi mudada e então minha compra terminou mais calma, bem mais calma.

Nessa era tecnológica, rápida, talvez devêssemos nos cuidar mais nesse sentido.

Colocar o pé no freio, descer do carro, respirar fundo, é necessário, por mais que seja difícil mudar a rotina da correria.

Como eu escrevi anteriormente, diminuir o ritmo, não é para a música.

Ela vai continuar tocando.

Pense nisso.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Velas e bambus

“Não quebrará o caniço rachado, não apagará o pavio fumegante” (Profeta Isaías, sobre Jesus Cristo).

Na fabricação de flautas pelos meninos judeus, os caniços de bambu rachados eram jogados fora, pois não serviam mais pra nada.

As candeias já com seu pavio no fim, tinham o mesmo apagado para ser substituído por outro.

Falando sobre Jesus, Isaías diz profeticamente que Ele agiria de forma diferente.

E foi o que Ele fez, faz, e continua fazendo.

Jamais, jamais Ele lança fora quem se aproxima Dele.

Nunca Ele despreza quem está rachado, fumegando, caído, prostrado.

Ele é mestre em transformar o inútil em totalmente útil, o apagado em luz, o rachado em restaurado.

Creia você nisso ou não, Jesus Cristo é o único meio de transformação completa que o homem pode experimentar.

Se você é um caniço rachado, ou um pavio fumegante, deixe que Ele te reforme, te transforme, te acolha, te ame.

Viver a vida

Viver a vida.

Quantas vezes você e eu já ouvimos ou desejamos isso?

Mas o que será realmente viver a vida?

Será curtir todas, pegar todas, beber todas, cheirar todas?

Será não se importar se está machucando ou não alguém?

Passar por cima do que quer que seja pra alcançar o objetivo?

O verdadeiro viver a vida esta do outro lado da montanha.

Está na coragem de ser e fazer diferente do que a maioria faz.

Em não se conformar com as injustiças, com as dores, com as lágrimas.

Está na grandeza de poder se olhar no espelho e ver o quanto se está distante do Alvo, mas que não se cansa de correr pra Ele.

Viver a vida é reconhecer que existe alguém que se importa com nossas mazelas, com nossos desesperos, e se jogar nos braços Dele, deixar que Ele nos conduza nesse caminho que leva pra o outro lado da montanha.

Viver a vida é o mais cedo possível, se encontrar com Jesus Cristo, e permitir que Ele viva na sua vida, pela sua vida, por sua vida.

Bom dia

Bom dia.

Parece um cumprimento comum.

Mas é surpreendente como dizer isso pode causar reações diversas.

Depois de muito tempo, resolvi voltar a caminhar.

E durante a caminhada, é normal passar por pessoas.

Então, realmente desejando um bom dia à elas, eu digo:  bom dia.

Alguns respondem cortesmente, já outros...

E isso me fez pensar, pra variar um pouquinho, em como o ser humano esta longe do projeto original.

Talvez seja o noticiário, ou quem sabe, a correria do dia a dia, que cause a estranheza em alguém receber e retribuir um bom dia.

Talvez os muros altos, as cercas elétricas, os rottweilers, as guaritas, tenham deixado pra traz o simples ato de desejar bom dia.

Ou quem sabe, a conta no banco, o título no melhor clube da cidade, o sobrenome, quem sabe...

Você já parou pra pensar nos apartamentos?

Trinta, quarenta, cinquenta famílias que muitas vezes só se encontram pra resolver questões ligadas a quem atrapalha quem na vaga da garage, ou qual foi a ultima festa que incomodou o sono dos outros.

Gente que se esqueceu que é gente.

Bom dia.

Um aparentemente simples bom dia, pode fazer a diferença na vida de muita gente.

Então, pra todos vocês, BOM DIA.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Quanto custa?

Dia desses pensei num projeto evangelistico.

Nossa cidade, como tantas outras pelo Brasil afora, sofre com usuários de drogas e álcool.

Daí resolvi entrar em contato com um “adorador“ muito conhecido, pra ver a possibilidade de ele estar conosco nesse projeto.

Recebi o e-mail de volta, com o valor cobrado pelo supra citado individuo: R$ 45.000,00 (Quarenta a cinco mil reais), isso se a prefeitura não estiver envolvida.

Porque estou postando este assunto?

Onde é que estamos... À que ponto chegamos...

Gostaria que você que esta lendo meu blog, pensasse comigo.

Será que isto é certo? Será que é bíblico?

Não é certo e não é bíblico.

Não existe base bíblica pra isso, não existe.

Valores absurdos sendo cobrados, e o pior, sendo pagos.

Cachês no meio cristão.

Que me perdoem os afetos a isto, mas é nojento.

Segue abaixo, um trecho de um livro chamado “A Inquisição”, de Michael Baigent.

Este depoimento se deu no ano de 1208.

“Segundo um depoimento hoje na biblioteca do Vaticano, um homem conta que, quando jovem, dois colegas o procuraram e disseram:
 Os bons cristãos chegaram a esta terra; eles seguem o caminho de São Pedro, São Paulo e dos outros Apóstolos; seguem o Senhor; não mentem; não fazem aos outros o que não gostariam que os outros fizessem a eles.
A mesma testemunha também declara haverem-lhe dito que os
Cátaros são os únicos que seguem os caminhos da justiça e da verdade que os Apóstolos seguiram. Eles não mentem. Não tomam o que pertence aos outros. Mesmo que encontrem ouro e prata caídos em seu caminho, não o pegam, a não ser que alguém lhes faça presente deles. Consegue-se melhor a salvação na fé desses homens chamados hereges  do que em qualquer outra fé.
No início do século treze, o catarismo já começara a suplantar
o catolicismo no sul da França, e pregadores cátaros itinerantes,
viajando a pé pelo campo, geravam constantemente novos convertidos. Esses pregadores não intimidavam, extorquiam nem traficavam com culpa e chantagem emocional, não tiranizavam nem aterrorizavam com terríveis ameaças de danação, não exigiam pagamento  nem subornos a cada oportunidade. Eram conhecidos, como os quacres depois, pela "suave persuasão”.
É duvidoso que todos os convertidos professos do catarismo se hajam tornado crentes praticantes. Muitos, desconfia-se, não levaram mais a sério sua nova fé do que  outros cristãos da época levavam o catolicismo. Mas o catarismo sem dúvida alguma exercia uma atitude. Para cavaleiros, nobres, comerciantes, mercadores e camponeses  do sul da França, parecia oferecer uma alternativa simpática a Roma  uma flexibilidade, uma tolerância, uma generosidade, uma  honestidade realmente não encontradas na hierarquia eclesiástica estabelecida. De uma maneira mais prática, oferecia uma fuga do ubíquo clero de Roma, da arrogância clerical e dos abusos de uma Igreja  corrupta, cujas extorsões se tornavam cada vez mais insuportáveis.
Não se discute que a Igreja na época era desavergonhadamente corrupta. No início do século treze, o Papa descrevia seus próprios sacerdotes como "piores que animais refocilando-se em seu próprio excremento.
Segundo o maior poeta lírico alemão da Idade Média, Walther von der Vogelweide (c. 11701230):
Por quanto tempo em sono jazereis, ó Senhor?... Vosso tesoureiro furta a riqueza que haveis armazenado. Vosso ministro rouba aqui e assassina ali, E de vossos cordeiros como pastor cuida um lobo.
Os bispos da época eram descritos por um contemporâneo como "pescadores de dinheiro e não de almas, com mil fraudes para esvaziar os bolsos dos pobres. O legado papal na Alemanha queixava-se de que o clero em sua jurisdição se refestelava no luxo e na gulodice, não observava jejuns, caçava, jogava e fazia transações comerciais. As oportunidades de corrupção eram imensas, e poucos padres faziam qualquer tentativa séria de resistir à tentação.
Muitos exigiam pagamento até pela realização de seus deveres oficiais. Casamentos e funerais não se faziam sem que se pagasse adiantado. A comunhão era recusada até que se recebesse uma doação. Mesmo os últimos sacramentos se recusavam aos agonizantes enquanto não se extorquisse uma soma em dinheiro. O poder de conceder indulgências, remissão de penitências em expiação por pecados, levantava imensa renda extra.
No sul da França, essa corrupção grassava em particular. Havia igrejas, por exemplo, em que não se dizia missa havia mais de trinta anos. Muitos padres ignoravam os paroquianos e dedicavam-se ao comércio ou mantinham grandes propriedades. Muitos outros eclesiásticos banqueteavam-se, tomavam amantes, viajavam em carruagens opulentas, empregavam enormes séquitos de criados e mantinham estilos de vida dignos da mais alta nobreza, enquanto as  almas confiadas aos seus cuidados  eram tiranizadas e espremidas numa esqualidez e pobreza cada vez maiores. “

Qualquer semelhança com o mundo gospel atual, não é mera coincidência.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Resultados

Pessoas são mais importantes que resultados.

O que números querem dizer: Quem pode mais? Quem tem mais prestígio?

Em tempos em que o marketing, a imagem, a lingüística, toma o lugar da essência, a chance de os púlpitos se tornarem objetos de contemplação é enorme e inevitável.

É fato tristemente atestado, de que esta realidade já faz parte do nosso dia-dia.

Formulas mágicas pra cura, riqueza, saúde.

Pacotes prontos: Cd´s, Dvd´s, livros, tudo “ensinando como chegar lá”.

Mas, e as pessoas?

Pessoas que no desespero, correm atrás do que promete resultado imediato, como se o Evangelho fosse Doril, aquele “tomou e a dor sumiu”.

Tive a felicidade de ouvir dois sermões ontem.

Sermões carregados de emoção, de paixão pelo Amado Senhor Jesus Cristo.

Palavras cheias de responsabilidade por saber que a obra do Calvário foi coisa séria, e não objeto de quem o usa para benefício próprio.

E isto é o que me faz crer que ainda existem pessoas preocupadas com pessoas.

Gente que ainda sonha em promover o verdadeiro Reino de Deus.

Reino onde pessoas são e sempre serão mais importantes que resultados.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Páscoa

Não pode ser comum.

Para um cristão, não pode ser comum se acostumar com a morte de Jesus Cristo.

Se quando você se depara com a Cruz, seu coração não fica apertado, há alguma coisa errada.

Se, ao ler sobre o Getsêmani, você não dimensiona a angústia do Senhor, algo se perdeu.

Sabe, o século XXI é de longe, o mais distante da dor da morte de Jesus Cristo.

Anos e anos de ovos de páscoa, tiraram o foco do verdadeiro sentido da Páscoa.

Algumas pessoas sequer imaginam o que significa isto.

Na era pós-moderna, prega-se um cristianismo sonso, morno, sem dor, sem morte, sem sacrifício, sem entrega, morto.

Fala-se muito sobre um jesus, aquele dos quadros, que mais parece um ator de Hollywood, mas que nada tem a ver com o Cristo das escrituras.

A morte do Salvador fala sobre substituição, sobre alguém que tomou o lugar do outro, que não merecia a dor, a angústia, o sofrimento, não merecia o peso do pecado de homens e mulheres que pouco se importam com isso, afinal de contas, não pediram um Salvador.

Mas precisamos.

Ah... Como precisamos de um Salvador.

Como precisamos entender a Cruz.

Cruz que fala de amor.

Amor.

Vida.

Entrega.

Morte.

Como não se constranger, como não amar o Senhor Jesus?

Pense nisso.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Herança

Lendo a certidão de óbito do pai de um amigo, me chamou a atenção a seguinte frase:
“Não deixou bens”.

Frase que me fez pensar.

Que bens?

Propriedades?

Dinheiro?

Carros?

Empresas?

Bens que na maioria das vezes, são motivo de brigas judiciais entre irmãos, irmãos que somente se suportavam e não viam a hora de que um dos pais morresse pra poder colocar a mão nos “bens”.

Pessoas que não herdaram o verdadeiro bem.

Qual é o verdadeiro bem?

Qual é o bem mais valioso?

No velório do pai desse meu amigo, que aos olhos humanos não é rico, ele me dizia sobre o que o pai tinha representado pra ele, pelo amor que ele tinha pela natureza, pelos animais, pelos menos favorecidos.

Que por ser negro, e ter vivido numa cultura de pós escravatura, ainda colheu os amargos frutos dessa realidade.

Mas nem por isso desanimou da vida, pelo contrário, viveu intensamente todos os dias que Deus permitiu que ele vivesse.

Um homem negro, comum, do povo.

Aos olhos naturais, ele não deixou nenhum bem.

Mas pra esse meu amigo, deixou tudo o que tinha de melhor, de mais precioso.

Deixou a herança do exemplo, do pai, da vida.

Futil

Vi no intervalo de um telejornal da manhã, dia desses, a propaganda de um carro.

Interessante é que estamos no mês de abril de 2011, e a citada propaganda falava do surpreendente novo carro 2012.

Daí, pra variar um pouco, eu fui refletir sobre isso.

Sem entrar no mérito de quem comprou o citado carro, que é um lançamento inédito, extremamente bonito e moderno, e já se vê com um modelo antigo, pois o 2012 é mais novo, e é claro, vai querer substituir o carro “velho” o mais rápido possível, pensei na futilidade que envolve o assunto.

Pensei em como as coisas tomaram o lugar das pessoas.

A cada dia um novo produto, sendo oferecido para produtos, pois quem consome é um produto do meio, e por ai vai.

Pessoas sendo medidas pelo ano e valor do carro, pelo tamanho e luxo da casa, pelo que se ganha por mês, e etc.

Mas é necessário dizer que tudo isso acontece por causa de um vazio.

Vazio que por mais que se tenha, que se conquiste, por mais prêmios e méritos que se receba, não é preenchido.

Não é preenchido por que é espiritual.

Você pode ter tudo, aparentemente.

Poder ser rodeado de amigos, ter muitos bens, pode ser bem sucedido em tudo o que fizer, mas no fim de tudo, se todas essas conquistas estiverem longe de Jesus, ausentes da presença Dele, não vão valer nada.

Sem Jesus Cristo, o tudo é nada.

Pense nisso.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Frágil

Frágil

A vida é frágil.

Frágil e passageira.

O apostolo Tiago diz que ela, a vida, é como o vapor que sobe e logo desaparece. (Tiago 4.14).

O salmista diz que o tempo passa depressa e nós voamos. (Salmos 90.10).

O que fazer então dessa vida?

O que fazer com esse tempo que se chama vida?

A reflexão é necessária porque o tempo passa e nós voamos.

Hoje, aos 40 anos, olho pra traz e vejo como essa verdade é imutável e absoluta.

O tempo voa.

Plásticas, botox, técnicas de rejuvenescimento, mostram que o homem não aceita que esse processo é natural, e irreversível.

Um dia, todos nós, sem exceção, vamos estar diante dessa verdade, da verdade que fala que o tempo passa, como o vapor.

A Bíblia fala sobre vivermos nossos dias, de forma que achemos neles contentamento.

Só existe vida de contentamento, de alegria, de paz, de esperança, em Jesus Cristo.

Não há outro caminho, não existe outra verdade, não há vida fora Dele.

“Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao, Pai a não ser por mim” (João 14.6).

Pra que essa vida que passa voando tenha sentido e significado, ela deve ser e só pode ser vivida em Jesus Cristo, pois fora Dele, não há vida.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Mais um dia

Mais um dia.

Já parou pra pensar nisso?

Talvez, seja um dia comum.

Mas pode ser que seja um dia extraordinário.

O sol nasceu de novo, passarinhos cantaram outra vez, e a brisa da manhã nos tocou novamente.

Mais um dia.

Notas de uma música divina, celestial, inconfundível.

Se você tiver um tempo, e quiser este tempo, pare um pouco hoje, nesse dia, e ouça essa música.

Então um dia comum, vai se tornar num dia extraordinário, único, como esse dia foi criado pra ser.

Faça parte dele, viva nele, cante nele, deixe sua vida ser parte desse extraordinário milagre.

Mais um dia.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Esperança

Tristeza.

Vidas ceifadas no desabrochar.

Desabrochar que fala de jardim.

Jardim que faz lembrar onde tudo começou.

Propósito de vida, se tornando em morte.

Escolhas feitas no vazio da existência.

Vazio que só é preenchido pela vida, pela verdadeira vida.

Vida que penetra até a divisão da alma e do espírito, discernindo as intenções e redirecionando, colocando de volta no caminho do jardim, do inicio.

Esperança.

Esperança que nasce na fé de crer que ainda a esperança.

Que o fim é melhor que o começo.

Que no encontro da morte com a vida, a vida prevaleceu, prevalece e prevalecerá.

E será sempre assim.

Mesmo que olhos naturais não vejam, que ouvidos não ouçam, a promessa sussurra:

“Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor...” Ap 21.4

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Natural

Insatisfação

A busca pelo corpo perfeito.

A corrida desenfreada pelo melhor cargo, pelo status.

Mergulhar no cimento e nadar na areia.

A insatisfação nada mais é do que rebelião disfarçada.

A busca pelo que não se tem agora deixa nublada a visão do que se tem hoje.

O nariz podia ser diferente, o pé é feio, as curvas não são o que a mídia decreta como perfeitas.

E nessa loucura que se instala, os padrões se distorcem, e como são distorcidos.

O que é feio?

O que é perfeito?

O que é pleno?

Bilhões de pessoas escravas de um sistema que mais cedo ou mais tarde, vai mostrar que o que valia a pena era algo além do corpo, da beleza, do sucesso.

Ser satisfeito, é dizer pra Deus, pra natureza, muito obrigado.

Agradecer por poder fazer parte da história, assim, do jeito que se é.

Tendo o que se tem e sendo feliz por isso.

Fazendo de cada dia, um dia único.

Se aceite, se ame, se respeite, e seja feliz.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Foco

É muito fácil perder o foco.

Quase sempre, todos começam bem.

Os projetos alinhados com a vontade de Deus, um degrau de cada vez.

Mas de repente, algo acontece e a direção muda de mão.

A dependência deixa de ser agradável, a obediência começa a incomodar.

Daí, o que aconteceu lá no princípio se repete.

O desejo de ser “deus” mostra as suas garras e aprisiona mais um.

A necessidade de brilhar mais e mais ofusca o verdadeiro brilho.

O desejo ser, de estar, mata a simplicidade dos pequenos começos.

Mas o Senhor sempre esta lá, esperando, pacientemente esperando.

Chamando para Ele qualquer que queira o simples de novo.

Qualquer que O deseje acima de todas as coisas.

Atraindo todo aquele que, em tempo, sabe que o caminho da volta deve ser urgente.

O hoje esta ai, à sua frente.

Ainda há tempo de voltar.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Tentar de Novo.

Se não fossem as oportunidades, o que seria de nós.

As segundas chances que temos a cada dia nos falam de misericórdia.

Acertar não é fácil.

Por isso mesmo que existe mais de um tempo no jogo.

Já pensou se na primeira tacada, o jogador de golfe tivesse que acertar o buraco?

Mas a vida não é assim.

Ela da chance, oportunidade de acertar, mesmo que errando, e errando de novo.

Por isso não se deve desistir na primeira tacada, na primeira curva.

Na verdade, não se deve desistir nunca.

Receba as chances como uma dádiva, como um presente.

Por isso, sempre que for preciso, tente de novo, e de novo, e de novo.

Você foi criado com um propósito, creia nisso.

Pense nisso.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Faz tempo

Sou do tempo do vinil, do toca discos.

Sou do tempo da Kodak analógica, do filme revelado no fotografo japonês.

Do Giannini Tremendão, do eco de fita, da música boa.

Sou do tempo do bamba, do kichute, da bola de capotão, da bolinha de gude.

Sou do tempo que se pedia benção pro pai, pra mãe, avós, tios.

Sou do tempo em que o simples era valorizado.

Tempo que os pais e os filhos almoçavam juntos.

Tempo que se sabia o nome do vizinho.

Tempo que vai longe, muito longe.

Não quero parecer nostálgico, nem simplista.

A modernidade trouxe muitos benefícios.

Mas que faz falta este tempo, ah... Como faz.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Final

E no final?

Se fosse perguntado para 10 pessoas, o que elas pensam sobre o final da caminhada aqui, provavelmente nenhuma gostaria de falar sobre o assunto.

Mas o interessante, é que o que fazemos na caminhada que decide o final.

As escolhas da vida, e na vida, mostram o resultado no final.

Sabe-se que no leito de morte, a pessoa que esta partindo quase sempre quer ver a esposa ou marido que ela deixou por um caso; o pai que quer ver o filho que por algum motivo foi embora magoado e sem perdão, quer segurar a mão de quem talvez a muito tempo foi embora, e não se despediu.

Ela diz que se pudesse faria tudo diferente.

Amaria mais, perdoaria mais, curtiria mais os filhos, a esposa, os pais.

Porque, então, deixar para o ultimo momento da vida?

Por quê?

Às vezes a correria, os compromissos, a vida, nos toma o tempo, muito tempo, e deixamos pra depois o que não pode ser deixado.

Então, ame hoje, perdoe e peça perdão hoje, se importe hoje, viva com as pessoas que você ama hoje, porque o amanha pode não chegar.

Pense nisto.