quarta-feira, 30 de maio de 2012

Vai passar


Há momentos em que a única coisa que nos resta é crer.

Mas deveria ser diferente.

Jamais deveria ser a ultima opção.

Crer é o combustível que move a vida.

Ter em mente que tudo é possível jamais deve ser legado ao fim da linha.

A vida reserva dias nublados, tensos, que parecem intermináveis.

É uma doença que surge do nada, um adeus que parecia impossível de acontecer, a morte que arrombou a porta.

E dentro desse dia aparentemente interminável, a fé, o crer, insiste em ir embora.

Orações que parecem sem resposta.

Ah... Como dói.

Mas essa é a vida, assim é a vida.

Por isso é que crer é o combustível.

Quando tudo parece ter chegado ao fim, a fé resistente leva ao próximo passo.

Olhar para Deus e saber que Nele, o fim não existe, por mais que as circunstâncias queiram dizer o contrário.

Crer que mesmo sem que você veja, tudo o que está alinha do com a vontade Dele vai acontecer.

E esse dia vai passar, e após ele, vem outro, e outro, e outro.

E podendo ainda haver outro dia aparentemente interminável, você vai se lembrar que aquele outro dia passou, e esse vai passar também, até o Dia que estaremos com o Senhor.

Não deixe de crer.

Jamais.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Irmãs e primas


A indiferença é irmã da inconseqüência, e prima da leniência.

Estamos vivendo num tempo de muita, mais muita coisa no mínimo pesada mesmo.

Indo para as escrituras, consigo ver um Jesus amoroso, mas em nenhum momento indiferente ou inconseqüente, e menos ainda leniente.

Jamais Ele deixou transparecer nenhum tipo de acordo ou permuta com o pecado e seus derivados.

Pecado é sempre foi e sempre será pecado.

Isso é imperativo.

Nada de intolerância, nada de preconceito, mas pecado é pecado.

E tem suas conseqüências, por isso mesmo que não combina com as irmãs nem com  a prima do texto acima.

É uma lei que vai cobrar mais cedo ou mais tarde, o não cumprimento da mesma.

Nós, seres humanos, é que achamos que a vida pode ser levada à revelia, sem medir o tamanho do passo no caminho.

Leis naturais se forem quebradas, tem resultado imediato.

Pule de um avião sem paraquedas e você não viverá para ver o estrago.

É assim que funciona.

Mas em relação as leis espirituais, somos muitas vezes, negligentes.

O que a Biblia diz que é pecado, é pecado.

E se você e eu não levarmos isso em consideração, estaremos entrando em um terreno movediço.

Somos pecadores, isso é fato, mas também lutamos contra o pecado, que também é fato.

Se o escritor aos Hebreus diz que se “na luta contra o pecado, vocês ainda não resistiram até o ponto de derramar o próprio sangue”  (cap. 12:4), o negócio não é brincadeira.

É guerra mesmo, com baixas no meio da batalha.

Mas devemos ter essa mente, de lutar contra ele, o pecado, custe o que custar.

Sabendo que nossa regra de fé e pratica é a Palavra de Deus, jamais nos desviando Dela, nem para a esquerda, nem para a direita.

Sendo assim, trate o pecado como pecado, e se for preciso, vá até as ultimas conseqüências contra ele.

Sem indiferença, sem leniência.

É isso.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Sem senha, sem beijo


É interessante ler sobre a forma de Jesus ser reconhecido por aqueles que queriam matá-lo.

Não é o beijo que chama a atenção.

O beijo em forma de senha para os algozes mostra que Jesus era semelhante aos seus discípulos.

Era um com eles.

Isto é o que chama a atenção.

Os discípulos e Jesus eram tão parecidos que qualquer um entre eles poderia ser preso.

Pedro, João, André, Tiago, Mateus e os outros, se não fosse a senha, certamente seriam confundidos com o Mestre.

Que lição.

Que distancia da realidade atual.

Se a cena do jardim acontecesse hoje, não haveria a necessidade de senha, de beijo.

Jesus seria reconhecido imediatamente, em meio aos seus seguidores.

Os títulos, a posição eclesiástica, os bens sobrando nos celeiros, faria a distinção entre Ele e o resto.

As cadeiras elevadas em meio aos outras nas plataformas das igrejas, a inecessabilidade das pessoas a alguns homens que se dizem servos do Senhor, mas que se comportam tão alheios ao modo de ser do Senhor Jesus.

Nada de senha, nada de beijo.

A captura do Mestre seguramente se daria de forma simples, sem que ninguém precisasse entregá-lo.

Que distancia estamos em ser pelo menos em algo parecidos com aquele que morreu na cruz.

Que distancia.

Sem senha, sem beijo.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Tudo ou Nada


O tempo é de decidir.

Ou somos totalmente do Senhor, ou não somos Dele.

Ou encaramos a vida cristã com seriedade e compromisso, ou não.

Não dá mais pra ficar com um pé no barco e outro no barranco.

Não dá.

É inadmissível à Luz das Escrituras, esse comportamento.

Diante dos atrativos e oportunidades que o mundo oferece, a postura do cristão verdadeiro deve ser clara, sem sombra de dúvida.

Fazer concessões é extremamente perigoso, pois se corre o risco de perder a referência, perder o prumo.

E edificação sem prumo, termina torta, capenga, quase caindo.

A famosa frase “não tem nada a ver”, deve ser banida da boca do cristão.

Se diante da Palavra de Deus, o que é fato mostrar-se contrário ao que Ela diz, a postura precisa ser acordada em relação à Palavra.

O contrário disso é absolutamente errôneo.

Ser do Senhor implica em obedecer-lhe.

Ser Dele fala de fechar as portas da nossa vida a qualquer sintoma de mudança de rota.

Ser Dele é mostrar ao mundo que fora Dele, nada vale a pena.

 Ou somos totalmente Dele, ou não somos Dele.

É isso.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Ele sabe onde estão os peixes


O capitulo cinco do Evangelho de Lucas, narra a história da pesca maravilhosa.

Os pescadores haviam lançado redes a noite toda, mas sem sucesso.

Então Jesus chega, diz a eles para irem a águas mais profundas e assim, lançarem as redes novamente.

Pedro diz ao Senhor que eles já haviam feito isso, mas que diante das palavras Dele fariam novamente.

E o resultado é conhecido.

Tantos peixes que quase afundam os barcos.

São varias as aplicações desse texto, como em toda a Bíblia.

Mas quero me deter hoje na disposição de Pedro em arriscar, em acreditar.

Ele poderia ter argumentado sobre a experiência dele como pescador, em ter tentado a noite toda sem ter pescado um peixe sequer.

Poderia ainda ter dito a Jesus que estava cansado, como seguramente estava, e não iria lançar as redes novamente.

Talvez ele possa ter olhado para aquele mar imenso, ter olhado para os companheiros também cansados, ter olhado para as redes já prontas à serem guardadas.

Era o inicio do ministério de Jesus, e ele, Pedro, tinha a seu favor o argumento da dúvida.

Mas não é isso o que Pedro faz.

Ele decide arriscar, decide crer.

Decide olhar para aquele galileu simples, como alguém que poderia fazer a diferença na vida deles.

E foi o que aconteceu.

Jamais passou pela cabeça de Pedro, ou na de nenhum dos outros discípulos que viriam a seguir Jesus, o que aquele encontro com o Mestre teria como conseqüência.

Não foi apenas o milagre, mas foi a mudança de história na vida daqueles homens do povo, gente comum.

E é isso o que acontece hoje, todos os dias.

O Senhor chega onde estamos, vê o nosso cansaço, vê as redes quase guardadas, mas mesmo assim nos pede para que tentemos mais uma vez.

Ele sabe que somos limitados, mas também sabe onde estão os peixes, em cada área da nossa vida.

O que a gente precisa fazer é arriscar, é acreditar, é fazer o que Pedro fez.

“ Simão respondeu: ‘ Mestre, esforçamo-nos a noite inteira e não pegamos nada. Mas porque és Tu quem está dizendo isto, vou lançar as redes.” (Lucas, cap 5:5)

É isso.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Rascunho


Só quem te criou te conhece de verdade.

Só quem te amou primeiro sabe o que é o Amor.

Ele É o Amor.

No vai e vem da vida, nos encontros e desencontros, o que era puro, limpo, muitas vezes fica turvo.

Os sentimentos mais inerentes do ser humano se defendem, se escondem.

E é nesse dilema da existência que a compreensão do Amor de Deus é crucial.

Esboça-se um rascunho da vida, e isto é um equivoco, pois rascunhos terminam seus dias amassados e jogados fora, ou esquecidos em algum canto.

E não fomos criados para isso.

Ninguém, absolutamente ninguém foi imaginado por Deus como dispensável, como descartável.

Ninguém no projeto original foi concebido assim.

Quer o ser humano aceite ou não, creia ou não, não altera o fato de haver ocorrido uma queda, e consequentemente o resultado advindo dela, a separação de Deus.

Mas também se segue na história à encarnação de Deus como Homem, em Jesus Cristo, fazendo assim que a morte do seu Filho estabelecesse o concerto do elo quebrado pela queda.

Só Nele, é que podemos experimentar o que é ser participante do projeto original.

Sem rascunhos, errando, mas sabendo que não é o final da estrada.

Tendo a oportunidade de poder se relacionar com Deus de forma simples, mas absolutamente profunda.

Encontrando Nele a possibilidade do equilíbrio das emoções e sentimentos, outrora um emaranhado confuso e quase sempre inacessível.

Em Deus, não é necessário esconder-se.

Nele, sempre há a oportunidade do recomeço.

Nele, a vida é Vida, de verdade.   

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Linha tênue


O que é o sucesso, e o que é o fracasso?

Dois extremos opostos, mas ao mesmo tempo tão próximos, divididos por uma linha tênue.

Situações que quase sempre mostram a verdadeira face dos indivíduos.

Firmar-se em qualquer uma delas é perigoso e desaconselhável.

Pessoas que se apóiam no momento como se ele não fosse o que é, um momento.

Quase sempre se deixando levar pelo glamour do primeiro, ou pelo desespero do segundo.

Superdimensionando o que não deveria jamais ser medido assim.

No sucesso, cria-se a idéia de que o topo é definitivo, o que não é verdade, pois a vida que segue mostra que a descida é inevitável.

No fracasso, a caverna mais próxima é aparentemente o melhor lugar para passarem-se os próximos cinqüenta anos.

O que se deve ter em mente e de forma muito clara, é que independente do momento, sucesso ou fracasso, uma verdade apropriada é a que disse Winston Churchill “ Sucesso não é final, fracasso não é fatal, é a coragem para continuar que conta”

Quando o sucesso chegar, deve-se saber que ele pode passar, e vai passar.

Mas da mesma forma, quando o fracasso arrombar a porta e entrar, ele não ficará para sempre alojado na casa.

Pode ser que hoje você esteja vivendo um tempo de sucessos e realizações, e graças a Deus por isso, mas se esse tempo passar, tenha a coragem de sacudir a poeira, se firmar em Deus, e começar de novo.

E se hoje seu tempo é de tentativas que terminam em fracasso, a coragem é para não jogar a toalha, mas firmado também no Senhor, crer que o tempo de subir a montanha está próximo.

E, em ambos os casos, saber que é apenas um momento, dentro da Eternidade.

É isso.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Hoje


Hoje.

O que realmente importa, é o hoje.

Tudo na vida é definido pelo hoje.

Conseqüências, resultados, são conhecidos pelo efeito do hoje na vida de cada indivíduo.

Sendo assim...

Ame hoje,

Creia hoje,

Surpreenda hoje,

Caminhe mais uma milha hoje,

Perdoe hoje,

Seja perdoado hoje,

Faça amigos hoje,

Seja amigo hoje,

Comece a se alimentar saudavelmente hoje,

Ajude projetos sociais hoje,

Invista na sua família hoje,

Estude hoje,

Tenha sonhos hoje,

Faça planos hoje,

Alegre-se hoje,

Se for pra chorar, chore hoje,

Receba a Graça Salvadora do Senhor Jesus hoje,

E não se preocupe com o amanhã, pois quando ele chegar, será hoje.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Nocaute


Baixar a guarda.

Termo técnico usado para definir o descuido com o defender-se, de um dos oponentes em uma luta, geralmente Boxe ou UFC, que são as mais populares.

Quase sempre, essa atitude se dá devido a alguma vantagem que um dos lutadores está levando sobre o outro.

Daí, quando menos se espera, o nocaute vem e, lona.

Quero trazer esse exemplo para a vida cristã.

É comum, mas perigoso, esse “relaxamento” na caminhada.

O dia a dia do cristão, assim com o do atleta, é feito de disciplina.

O atleta necessita de uma dieta alimentar balanceada, de exercitar-se diariamente, de estar sempre conectado a sua atividade para não perder o pique, e consequentemente, perder as lutas que virão.

O cristão, por sua vez, também deve estar ligado ao Corpo de Cristo, se alimentando da palavra, em oração, participando da vida da igreja, sendo esse o exercício comum à vida cristã.

Mas para os dois exemplos existe o costume em fazer-se o que se faz.

E o costume com o meio em que se vive, gera em algum momento, o relaxamento.

Pode ser que você seja cristão há muito tempo, 30, 40, 50 anos.

Ou tenha menos tempo de caminhada, mas isso vale para os dois grupos.

O desafio é o de não acostumar-se, não acomodar-se.

É fazer de cada dia, um novo dia mesmo, não apenas na menção.

É crer que novas são cada manhã, e que eu faço parte desse novo.

É compreender que se eu baixar a guarda, o nocaute vem.

E com ele, a lona.

Minha oração é para que o Senhor nos livre de nos acostumar-mos, e nos mantenha firmes no propósito de lutar até o fim.

Sem nocaute.