quarta-feira, 29 de junho de 2011

O que importa é o final

Dois homens.

Duas historias.

Vidas opostas.

Realidades distantes.

Um, em meio ao luxo, vivia regaladamente, sem falta de nada.

Aparentemente.

O outro, vagava pelas ruas se arrastando atrás de migalhas, miserável.

Aparentemente.

Um dia, a sentença que pesa sobre todos chegou para ambos.

Então, o que aparentemente era real, se torna o inimaginável.

Um, que tinha tudo, que dormia quentinho no inverno, que era refrescado por serviçais no verão, sem se importar com a dor alheia, que achava que a vida era pra ser curtida sem preocupação, sem culpas pela desgraça dos outros, de repente,  num abrir e fechar de olhos, se vê diante da eternidade.

Separado de Deus.

O outro, que não tinha nada, que dormia ao relento no inverno, que era humilhado nas ruas por aqueles semelhantes que mais pareciam animais cruéis, que comia do que caía das mesas dos outros, de repente, num abrir e fechar de olhos, se vê diante da eternidade.

Nos braços do Senhor.

O que importa realmente, não é o tanto que se tem, mas o que se faz com o que se tem.

Sendo rico ou não, a vida só vale a pena quando é vivida na perspectiva do Reino de Deus.

Só vale a pena quando se entende que o evangelho é mais do que palavras bonitas, mas acima de tudo é um novo padrão de vida.

Padrão este que vai contra tudo o que se chama de normal, de comum, de visível, de palpável.

Viver o evangelho pleno é mais que acreditar que tudo pode mudar pela Palavra, mas que vai mudar pela Palavra.

Dois homens.

Duas historias.

Vidas opostas.

Realidades distantes.

Aparentemente.

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