quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Foi por nós

Ele tinha um propósito.

Morrer.

Que loucura se analisado por olhos naturais.

Alguém pode até dizer que não pediu pra ninguém morrer, e se morreu foi por que quis.

Mas esse era o propósito.

Morrer.

No auge da vida, trinta e três anos de idade.

Ele tinha mãe, irmãos, parentes, amigos, conhecidos.

Tinha seguidores.

Mas tinha um propósito.

Morrer.

Talvez, pensasse em como seria com cinqüenta anos de idade, se os cabelos seriam grisalhos, ou se ficaria calvo.

Pode ser que pensasse em como seriam os filhos dos seus irmãos, sobrinhos que ele nunca poderia brincar, correr com eles, nadar.

Por que ele tinha um propósito.

Morrer.

E no jardim, o ápice da decisão, a alma quebrada pelo que viria, o peso da sujeira do pecado Nele, sem pecado.

Mas Ele tinha um propósito, e cumpriu.

Morreu.

Morreu por mim.

Morreu por você.

Que propósito.

Que amor.

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