quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Desabafo

Desabafo.

Quanta futilidade.

A mulher é produto, usada como imagem para vender tudo, inclusive ela.

A apelação assusta.

Quase nada no mercado é feito sem que peitos e bundas sejam mostrados numa boa, e ao meio dia.

Caminhando mais um pouco nessa estrada pavimentada pela cabeça vazia do povão, vemos o futebol, ah... O futebol.

A paixão do jogador pelo clube, que não é mais clube, não pode existir mais, pois uma coisa não existe sem a outra.

O cara beija uma camisa hoje, outra amanhã, mais outra depois de amanhã, e nesse circo os palhaços são os torcedores, que se esqueceram de recolher a lona e encerrar o espetáculo.

E os milhões de reais enchem o bolso dos empresários e dos atletas boleiros.

Andando um pouco mais, damos de cara com o paredão do BBB, e a carada atordoa.

É o fundo, do fundo, do fundo, do fundo afundado do poço veiculado pela Rede Globo de Televisão, que aliás, é a responsável pela maioria das porcarias que fazem parte das programações televisivas.

E é em high-definition, pra ver a porcaria bem definida.

A manipulação é absurda, empreitada por marqueteiros escolados e que conhecem bem a cabecinha do povo, que aceita tudo, e quanto pior, melhor.

O noticiário se fosse um filme, poderia ser chamado de “Corrupção, um Rio de Sangue e Lágrimas”, e seria um sério candidato ao Oscar.

As novelas continuam a fazer dos que as assistem um bando de alienados, que vivem num mundo irreal, fantasioso e caro, pois os modismos são ditados nelas e o consumismo aliado ao desejo de ser parecido com a estrela global, impera.

Enfim, a lista é imensa, e a minha intenção não é esgotar o assunto.

É apenas um desabafo.

Um desabafo.

É isso.

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