“Disse-lhes Pilatos: ‘Que farei então de Jesus, chamado Cristo?’ Disseram-lhe todos: Seja crucificado.”(Evangelho de Mateus, cap. 27:22)
Depois da história escrita, contada séculos e séculos, a pergunta ainda fala hoje, e como fala.
Pilatos se esquiva da responsabilidade, covardemente, e deixa o povo escolher a sentença final.
Posteriormente lava as mãos e entrega Jesus à sorte dos homens e mulheres famintos por sangue, cheios de ódio.
Crucifica-o soa como uma sinfonia funebre e desentoada com Aquele que criou a música, com o Senhor de todas as coisas.
Crucifica-o.
E hoje, quando a mesma pergunta ecoa pelo cenário eclesiástico, pelos gabinetes pomposos, pelas instituições que levam o nome Dele mas sem Ele, qual é a resposta?
Quantos não fazem Dele um Papai Noel, que apenas traz presentes em épocas determinadas pelas milhares de campanhas, seminários, congressos, onde Ele é quem dá, apenas dá.
Crucifica-o.
Ou ainda fazem Dele o gênio da lâmpada, que atente a pedidos desesperados de quem quer mudar apenas de padrão, não de vida.
Que farei de Jesus, chamado Cristo?, é a pergunta que deve ser feita sempre que temos a oportunidade de escolha entre Jesus e o resto, pois fora Dele tudo o mais não passa de resto.
Nós crucificamos Jesus quando nossa vontade é feita em detrimento à Dele.
Nós crucificamos Jesus quando a instituição é mais importante do que Ele.
Nós crucificamos Jesus quando os ministérios em que nos envolvemos apagam, tiram Jesus do centro.
E, nós crucificamos Jesus quando nos esquecemos que Ele é o nosso Salvador, nosso Senhor, nosso Dono, não apenas um doador de coisas, coisas, coisas.
O que você tem feito de Jesus, chamado Cristo?
Responda você mesmo.
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