sexta-feira, 8 de abril de 2011

Esperança

Tristeza.

Vidas ceifadas no desabrochar.

Desabrochar que fala de jardim.

Jardim que faz lembrar onde tudo começou.

Propósito de vida, se tornando em morte.

Escolhas feitas no vazio da existência.

Vazio que só é preenchido pela vida, pela verdadeira vida.

Vida que penetra até a divisão da alma e do espírito, discernindo as intenções e redirecionando, colocando de volta no caminho do jardim, do inicio.

Esperança.

Esperança que nasce na fé de crer que ainda a esperança.

Que o fim é melhor que o começo.

Que no encontro da morte com a vida, a vida prevaleceu, prevalece e prevalecerá.

E será sempre assim.

Mesmo que olhos naturais não vejam, que ouvidos não ouçam, a promessa sussurra:

“Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor...” Ap 21.4

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