segunda-feira, 4 de abril de 2011

Faz tempo

Sou do tempo do vinil, do toca discos.

Sou do tempo da Kodak analógica, do filme revelado no fotografo japonês.

Do Giannini Tremendão, do eco de fita, da música boa.

Sou do tempo do bamba, do kichute, da bola de capotão, da bolinha de gude.

Sou do tempo que se pedia benção pro pai, pra mãe, avós, tios.

Sou do tempo em que o simples era valorizado.

Tempo que os pais e os filhos almoçavam juntos.

Tempo que se sabia o nome do vizinho.

Tempo que vai longe, muito longe.

Não quero parecer nostálgico, nem simplista.

A modernidade trouxe muitos benefícios.

Mas que faz falta este tempo, ah... Como faz.

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