sexta-feira, 15 de abril de 2011

Páscoa

Não pode ser comum.

Para um cristão, não pode ser comum se acostumar com a morte de Jesus Cristo.

Se quando você se depara com a Cruz, seu coração não fica apertado, há alguma coisa errada.

Se, ao ler sobre o Getsêmani, você não dimensiona a angústia do Senhor, algo se perdeu.

Sabe, o século XXI é de longe, o mais distante da dor da morte de Jesus Cristo.

Anos e anos de ovos de páscoa, tiraram o foco do verdadeiro sentido da Páscoa.

Algumas pessoas sequer imaginam o que significa isto.

Na era pós-moderna, prega-se um cristianismo sonso, morno, sem dor, sem morte, sem sacrifício, sem entrega, morto.

Fala-se muito sobre um jesus, aquele dos quadros, que mais parece um ator de Hollywood, mas que nada tem a ver com o Cristo das escrituras.

A morte do Salvador fala sobre substituição, sobre alguém que tomou o lugar do outro, que não merecia a dor, a angústia, o sofrimento, não merecia o peso do pecado de homens e mulheres que pouco se importam com isso, afinal de contas, não pediram um Salvador.

Mas precisamos.

Ah... Como precisamos de um Salvador.

Como precisamos entender a Cruz.

Cruz que fala de amor.

Amor.

Vida.

Entrega.

Morte.

Como não se constranger, como não amar o Senhor Jesus?

Pense nisso.

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