Marginalizado no caminho.
Sem respostas, nenhuma resposta.
Escuridão, medo, vazio.
Tateando por tudo, dependendo de tudo.
Multidão, vozes, risos.
Alegria, euforia, luz.
Um grito abafado: “Misericórdia, tem misericórdia de mim.”
Outro grito, e mais outro, e outro.
A chance de mudar, de se levantar, de viver.
Silêncio, passos, a voz: “que queres que eu te faça?”
De repente, a luz, a cura, a vida.
Capa no chão, pulos de alegria.
Tudo novo.
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