quarta-feira, 27 de abril de 2011

Grito

Marginalizado no caminho.

Sem respostas, nenhuma resposta.

Escuridão, medo, vazio.

Tateando por tudo, dependendo de tudo.

Multidão, vozes, risos.

Alegria, euforia, luz.

Um grito abafado: “Misericórdia, tem misericórdia de mim.”

Outro grito, e mais outro, e outro.

A chance de mudar, de se levantar, de viver.

Silêncio, passos, a voz: “que queres que eu te faça?”

De repente, a luz, a cura, a vida.

Capa no chão, pulos de alegria.

Tudo novo.

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