terça-feira, 22 de maio de 2012

Sem senha, sem beijo


É interessante ler sobre a forma de Jesus ser reconhecido por aqueles que queriam matá-lo.

Não é o beijo que chama a atenção.

O beijo em forma de senha para os algozes mostra que Jesus era semelhante aos seus discípulos.

Era um com eles.

Isto é o que chama a atenção.

Os discípulos e Jesus eram tão parecidos que qualquer um entre eles poderia ser preso.

Pedro, João, André, Tiago, Mateus e os outros, se não fosse a senha, certamente seriam confundidos com o Mestre.

Que lição.

Que distancia da realidade atual.

Se a cena do jardim acontecesse hoje, não haveria a necessidade de senha, de beijo.

Jesus seria reconhecido imediatamente, em meio aos seus seguidores.

Os títulos, a posição eclesiástica, os bens sobrando nos celeiros, faria a distinção entre Ele e o resto.

As cadeiras elevadas em meio aos outras nas plataformas das igrejas, a inecessabilidade das pessoas a alguns homens que se dizem servos do Senhor, mas que se comportam tão alheios ao modo de ser do Senhor Jesus.

Nada de senha, nada de beijo.

A captura do Mestre seguramente se daria de forma simples, sem que ninguém precisasse entregá-lo.

Que distancia estamos em ser pelo menos em algo parecidos com aquele que morreu na cruz.

Que distancia.

Sem senha, sem beijo.

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