É interessante ler sobre a forma
de Jesus ser reconhecido por aqueles que queriam matá-lo.
Não é o beijo que chama a atenção.
O beijo em forma de senha para os
algozes mostra que Jesus era semelhante aos seus discípulos.
Era um com eles.
Isto é o que chama a atenção.
Os discípulos e Jesus eram tão
parecidos que qualquer um entre eles poderia ser preso.
Pedro, João, André, Tiago, Mateus
e os outros, se não fosse a senha, certamente seriam confundidos com o Mestre.
Que lição.
Que distancia da realidade atual.
Se a cena do jardim acontecesse
hoje, não haveria a necessidade de senha, de beijo.
Jesus seria reconhecido
imediatamente, em meio aos seus seguidores.
Os títulos, a posição eclesiástica,
os bens sobrando nos celeiros, faria a distinção entre Ele e o resto.
As cadeiras elevadas em meio aos
outras nas plataformas das igrejas, a inecessabilidade das pessoas a alguns
homens que se dizem servos do Senhor, mas que se comportam tão alheios ao modo
de ser do Senhor Jesus.
Nada de senha, nada de beijo.
A captura do Mestre seguramente
se daria de forma simples, sem que ninguém precisasse entregá-lo.
Que distancia estamos em ser pelo
menos em algo parecidos com aquele que morreu na cruz.
Que distancia.
Sem senha, sem beijo.
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