quarta-feira, 9 de maio de 2012

Rascunho


Só quem te criou te conhece de verdade.

Só quem te amou primeiro sabe o que é o Amor.

Ele É o Amor.

No vai e vem da vida, nos encontros e desencontros, o que era puro, limpo, muitas vezes fica turvo.

Os sentimentos mais inerentes do ser humano se defendem, se escondem.

E é nesse dilema da existência que a compreensão do Amor de Deus é crucial.

Esboça-se um rascunho da vida, e isto é um equivoco, pois rascunhos terminam seus dias amassados e jogados fora, ou esquecidos em algum canto.

E não fomos criados para isso.

Ninguém, absolutamente ninguém foi imaginado por Deus como dispensável, como descartável.

Ninguém no projeto original foi concebido assim.

Quer o ser humano aceite ou não, creia ou não, não altera o fato de haver ocorrido uma queda, e consequentemente o resultado advindo dela, a separação de Deus.

Mas também se segue na história à encarnação de Deus como Homem, em Jesus Cristo, fazendo assim que a morte do seu Filho estabelecesse o concerto do elo quebrado pela queda.

Só Nele, é que podemos experimentar o que é ser participante do projeto original.

Sem rascunhos, errando, mas sabendo que não é o final da estrada.

Tendo a oportunidade de poder se relacionar com Deus de forma simples, mas absolutamente profunda.

Encontrando Nele a possibilidade do equilíbrio das emoções e sentimentos, outrora um emaranhado confuso e quase sempre inacessível.

Em Deus, não é necessário esconder-se.

Nele, sempre há a oportunidade do recomeço.

Nele, a vida é Vida, de verdade.   

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