quarta-feira, 2 de maio de 2012

Nocaute


Baixar a guarda.

Termo técnico usado para definir o descuido com o defender-se, de um dos oponentes em uma luta, geralmente Boxe ou UFC, que são as mais populares.

Quase sempre, essa atitude se dá devido a alguma vantagem que um dos lutadores está levando sobre o outro.

Daí, quando menos se espera, o nocaute vem e, lona.

Quero trazer esse exemplo para a vida cristã.

É comum, mas perigoso, esse “relaxamento” na caminhada.

O dia a dia do cristão, assim com o do atleta, é feito de disciplina.

O atleta necessita de uma dieta alimentar balanceada, de exercitar-se diariamente, de estar sempre conectado a sua atividade para não perder o pique, e consequentemente, perder as lutas que virão.

O cristão, por sua vez, também deve estar ligado ao Corpo de Cristo, se alimentando da palavra, em oração, participando da vida da igreja, sendo esse o exercício comum à vida cristã.

Mas para os dois exemplos existe o costume em fazer-se o que se faz.

E o costume com o meio em que se vive, gera em algum momento, o relaxamento.

Pode ser que você seja cristão há muito tempo, 30, 40, 50 anos.

Ou tenha menos tempo de caminhada, mas isso vale para os dois grupos.

O desafio é o de não acostumar-se, não acomodar-se.

É fazer de cada dia, um novo dia mesmo, não apenas na menção.

É crer que novas são cada manhã, e que eu faço parte desse novo.

É compreender que se eu baixar a guarda, o nocaute vem.

E com ele, a lona.

Minha oração é para que o Senhor nos livre de nos acostumar-mos, e nos mantenha firmes no propósito de lutar até o fim.

Sem nocaute.

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