segunda-feira, 2 de abril de 2012

Conversão

Que saudade!

Saudade da simplicidade.

Simplicidade do evangelho.

Evangelho simples.

Que saudade!

Saudade de ser, simplesmente ser.

O outro como alvo da salvação, como campo branco, pronto para a colheita.

Não colheita de valores terrenos, mas eternos.

Que saudade!

Saudade das celebrações ao Rei, não aos súditos.

O centro era o Salvador, sempre.

A Cruz, passagem obrigatória.

Que saudade!

Saudade do chamado para a santidade.

Do ser separado Nele, por Ele e para Ele.

Do ser diferente, de não se conformar.

Mas ainda há tempo.

Tempo de rever os valores e conceitos e dar meia volta.

Tempo de querer o simples de novo.

Tempo de acreditar que, mesmo diante de tantos absurdos, o Vento sopra, e quer dar a direção, quer corrigir o curso, quer levar de volta ao caminho do evangelho puro.

Mas que dá saudade, ah... dá.

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