Arrogante.
O Homem é arrogante.
Descobriu o fogo, a roda, a pólvora,
os motores a vapor, descobriu a eletricidade, as vacinas.
Descobriu como curar a maioria
das doenças, como erradicar vírus, pragas, bactérias.
Descobriu como voar.
Lançou foguetes no espaço, foi a
Lua.
Mas é arrogante.
É arrogante, pois acha e pensa
que tudo o que é e faz é obra do acaso.
Ou é produto da inteligência e
capacidade humana.
Acha-se bom demais para crer que
existe um ser Maior, infinitamente maior do que ele, que controla tudo e tem a
História nas mãos.
Tem dificuldade em aceitar que o
bem mais precioso que existe, que é a vida, foge do seu controle (embora para
muitos poderosos, a vida não valha nada).
Passa longe da ideia em creditar
o universo conhecido e o desconhecido a Deus.
Arrogante.
Em sua prepotência, está acabando
com o planeta.
Tudo por dinheiro, é a palavra de
ordem, e o mais incoerente, contrastante e inaceitavelmente verdadeiro, é que
por mais que se tenha lastros de bens, tudo se perde ao entrar na dimensão do
eterno.
As descobertas, os achados, as peripécias
espaciais, o brincar de ser deus, vão-se pelos vãos dos dedos, como areia.
Ah... O Homem.
Se o oxigênio deixasse de
existir, em três ou quatro dias o cheiro de carne podre invadiria o espaço cósmico.
Então, quem é você, Homem, ante a
Deus?
Nada.
Até que creia e aceite-o como
Senhor.
Até que coloque tudo o que se é e
faz nas mãos Dele.
Sem questionamentos, sem
paradigmas, sem reservas.
Ai então, toda a arrogância torna-se
agradecimento.
Toda a prepotência converte-se em
dependência.
Toda descoberta é creditada em
parceria com Eterno.
Toda a vida transforma-se em
Vida.
De Verdade.
Ah... O Homem.
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