terça-feira, 24 de abril de 2012

Ah... O Homem


Arrogante.

O Homem é arrogante.

Descobriu o fogo, a roda, a pólvora, os motores a vapor, descobriu a eletricidade, as vacinas.

Descobriu como curar a maioria das doenças, como erradicar vírus, pragas, bactérias.

Descobriu como voar.

Lançou foguetes no espaço, foi a Lua.

Mas é arrogante.

É arrogante, pois acha e pensa que tudo o que é e faz é obra do acaso.

Ou é produto da inteligência e capacidade humana.

Acha-se bom demais para crer que existe um ser Maior, infinitamente maior do que ele, que controla tudo e tem a História nas mãos.

Tem dificuldade em aceitar que o bem mais precioso que existe, que é a vida, foge do seu controle (embora para muitos poderosos, a vida não valha nada).

Passa longe da ideia em creditar o universo conhecido e o desconhecido a Deus.

Arrogante.

Em sua prepotência, está acabando com o planeta.

Tudo por dinheiro, é a palavra de ordem, e o mais incoerente, contrastante e inaceitavelmente verdadeiro, é que por mais que se tenha lastros de bens, tudo se perde ao entrar na dimensão do eterno.

As descobertas, os achados, as peripécias espaciais, o brincar de ser deus, vão-se pelos vãos dos dedos, como areia.

Ah... O Homem.

Se o oxigênio deixasse de existir, em três ou quatro dias o cheiro de carne podre invadiria o espaço cósmico.

Então, quem é você, Homem, ante a Deus?

Nada.

Até que creia e aceite-o como Senhor.

Até que coloque tudo o que se é e faz nas mãos Dele.

Sem questionamentos, sem paradigmas, sem reservas.

Ai então, toda a arrogância torna-se agradecimento.

Toda a prepotência converte-se em dependência.

Toda descoberta é creditada em parceria com Eterno.

Toda a vida transforma-se em Vida.

De Verdade.

Ah... O Homem.

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