segunda-feira, 5 de março de 2012

Fazer por fazer

Quando a gente se acostuma, é um perigo.

E isso vale pra qualquer situação da vida, na vida.

É aquela história do cara que dirige há muito tempo, ou que trabalha na linha de produção de uma indústria, ou em qualquer outra coisa.

De repente ele se vê fazendo as coisas automaticamente.

Mais cedo ou mais tarde algo de ruim vai acontecer.

Agora, trazendo isso pra vida eclesiástica, o perigo é ainda maior.

É maior porque fala da eternidade.

O que fazemos hoje, como lidamos com as coisas do Senhor, como nos comportamos na vida cristã, é o que determina todo o resultado.

E o costume com tudo isso é pernicioso.

O costume faz você perder a identidade.

Faz perder o amor, a paixão pelo que se faz.

É ir ao culto como igreja porque está tão acostumado a ir, que se não for fica estranho.

E tudo o que faz parte disso acaba sendo feito de forma sistemática, sem vida.

E tudo o que não tem vida, tem morte.

É barulho, não celebração.

É agito, que no máximo consegue emocionar, mas não gera mudança.

São palavras carregadas de conhecimento humano, mas destituídas da presença de Jesus Cristo.

É estar no deserto achando que é um oásis.

É o costume mortal abraçando até sufocar.

O que nós precisamos, é da presença do Senhor.

Por que com Ele, cada manhã é nova, de verdade.

Com Ele, cada música é música mesmo, não apenas um mantra morto.

Na presença Dele, o culto faz sentido pois Ele está presente.

Nele, a vida é vida mesmo, todo dia.

Então, jogue fora o costume, se livre do ranço que ele traz consigo.

E viva os próximos dias da sua eternidade no Senhor.

É isso.

Nenhum comentário:

Postar um comentário