Ele tinha tudo, mas não sabia.
Vivia como empregado.
Fazia o que tinha que ser feito por obrigação.
Quase metade da vida assim, vivendo assim.
Quantos de nós somos como o irmão mais velho, da parábola do filho pródigo.
Vivemos anos e anos de nossa vida, como se não fossemos parte da família.
Moramos na casa do pai, comemos à mesa com ele, vestimos as roupas de filho, mas no fundo não sabemos qual é a nossa identidade.
Talvez isso possa acontecer, pois foi nos apresentado um pai austero, sempre pronto a castigar a qualquer aparência de deslize.
Ou um pai distante, ausente, que somente aparecia para ver se as coisas caminhavam conforme o que as regras determinavam.
Ou ainda um pai destituído de amor, seco, indiferente.
Mas a boa noticia é que o Pai, o verdadeiro Pai, o Senhor do Universo, não é absolutamente nada disso.
Ele é amor, é graça, é perdão, é misericórdia.
Consoante ao pai da parábola, diante da nossa indignação pela benção ao irmão que volta, mostra que assim como o outro, nós também temos direito a tudo, apenas não usufruímos ao que temos direito.
Se vivemos como alguém de fora, é por que não entendemos essa graça oferecida por Ele a qualquer tempo.
Somos filhos, você e eu.
Mas a decisão de como vamos viver é nossa.
Se na condição de filhos, ou na de estranhos na casa do Pai.
“Mas a todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no Seu Nome” Evangelho de João, cap. 1-12
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