sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Rochas Submersas

Sempre vão existir no mínimo dois caminhos.

Duas trajetórias, e uma delas é a escolha de cada um de nós.

É assim, quer você queira, quer não.

Um dos sermões mais fortes que eu já ouvi, ministrado pelo Pr. Carlinhos, do www.mbna.com.br, falou sobre isto.

Caminhando sobre a epístola de Judas, ele deteve-se por alguns momentos no versículo 12a, onde o escritor compara alguns tipos de pessoas a rochas submersas.

Rochas submersas.

São aquelas que o navio não consegue ver, e passando sobre elas, tem o casco avariado e consequentemente, afunda.

Pessoas que passam a vida inteira criando situações em que os efeitos são danosos para quem está ao redor delas, para quem está com elas.

Gente inconseqüente, que impelida pela deficiência de caráter, ou pela falta dele, não se abre para o agir de Deus, para a mudança de conduta, da forma de ser.

Mas no mar também existem os faróis.

Monumentos que não se abatem com as ondas, e passam gerações e gerações deixando um legado de segurança indicando o caminho, tornando a jornada dos navegantes menos propensa a acidentes, a tragédias.

É claro que vão ocorrer situações na vida que fogem do controle, e que provavelmente vão ferir ou magoar alguém, mas que fazem parte do processo natural da existência.

Mas isso não pode e não deve se tornar praxe, comum, normal.

E como sempre, quer queiramos ou não, e decisão está em nossas mãos.

O maior agente de transformação é a vontade de mudar.

É querer.

E quando nosso sincero desejo de mudança encontra a vontade de Deus em nos mudar, acontece o milagre.

Quando há o arrependimento e o reconhecimento de que é melhor ser farol do que rocha submersa, a conversão de rota é visível e imediata.

Então, independente de quantos cascos você danificou, de quantos navios afundou, hoje é dia de mudança.

Hoje é dia de começar a construir o farol no mar da sua vida.

A decisão é sua.

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