sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Veneno

O exercício do perdão trás libertação.

William Shakespeare disse que não perdoar, é tomar o veneno e esperar que o outro morra.

A Bíblia narra a história de um homem que passou por tempos de ter que escolher entre perdoar ou tomar o veneno.

Chamado de sonhador, José, filho de Jacó, neto de Isaque, e bisneto de Abraão, teve que aprender o exercício do perdão.

Teve motivos de sobra pra deixar sobrar ressentimentos, mas escolheu outro caminho.

Perdoa os irmãos, que covardemente o vendem como escravo.

Perdoa a mulher de Potifar, que o incrimina de forma inescrupulosa.

Perdoa Potifar por mandá-lo para prisão injustamente.

Perdoa o copeiro por ter esquecido dele quando estava diante do Faraó, e só se lembrar dele após dois anos inteiros.

E o resultado das escolhas de José, é a liberdade, que depois trás consigo ser o segundo homem em poder no Egito, estando apenas abaixo de Faraó.

O exercício do perdão trás libertação.

Mas a dificuldade em perdoar recompensa amargamente.

Vidas de cores cinza, de águas barrentas, de cadeias cruéis.

Hoje é tempo de colorir a vida, de limpar a água, de deixar as algemas do rancor e da mágoa serem tiradas dos punhos.

Perdoe.

Pratique esse exercício.

E jogue o copo de veneno fora, pra nunca mais tomar.

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