Época estranha.
Tempos de Agosto.
Indefinido.
Não se sabe se é frio ou calor.
Ventanias que trazem poeira, e deixam o dia turvo, embaçado.
Época estranha.
O inverno na reta final, a primavera batendo à porta.
Época estranha.
Mas passa, sempre passa.
Estações vêm e vão.
E esta é a esperança.
Os ventos, a sequidão, dão lugar à calmaria, ao céu azul.
Tempo de respirar, tomar fôlego.
Consertar o que o vento derrubou.
Pintar as cercas de branco, deixando a estrada colorida.
Cor, que é dádiva da Vida.
Vida que nasce na nova estação, Presente de Deus.
Presente, em todas as estações.
Presente.
Mesmo sendo Agosto.
Que passa, sempre passa.
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