Evangelho de Lucas cap. 15.11-24
Pronto.
Pelo menos ele pensa que está.
Resolve sair, ir embora.
Pega tudo o que é seu por direito e sai, porta afora.
Diante de si, um caminho desconhecido, novo.
Dias, meses, talvez anos de conforto e “amigos”, muitos.
Curtição a mil.
Mulheres, jogos, bebidas caras, celebridade.
Os dias passam e a grana acaba.
E com ela se vão as mulheres, os amigos, o prestigio, o status.
Sem teto, sem comida.
A própria visão do trapo humano.
Mas ai vem a lembrança.
Lembra da casa, do quarto, do banho quente, lembra do pai.
Pai que todos os dias, vai ao portão e olha a estrada, até onde a vista alcança, na esperança de ver o filho voltando.
E vê.
O coração acelera, bate forte, as mãos tremem de emoção.
Naquele rosto marcado pela tristeza, pela dor, pelo arrependimento, ele reconhece o filho e corre.
Corre e o recebe, lançado em seus braços.
Lágrimas, perdão, alegria.
O filho voltou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário