segunda-feira, 14 de março de 2011

Sede

Meio-dia, sol forte, muito forte.

Poço profundo, velho conhecido.

Solidão e sede, sequidão e tristeza.

Cansaço, vergonha.

“Dê-me água”, ela ouve.

“Como pode, porque eu?”, ela pensa.

Pensa e fala, fala e pergunta, pergunta e escuta.

Respostas francas, doce verdade, cura bem vinda.

Água viva, água limpa, água eterna.

Sede...Nunca mais.

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